Vitorioso música no museu
Os Átila Nunes, pai, deputado estadual e filho, vereador, na terceira geração de presença positiva nos legislativos do Rio, estão entre os que tiveram a iniciativa de registrar e propor o reconhecimento do Rio, cidade e estado, ao projeto Música no Museu, iniciativa de Sérgio Costa e Silva.
Além de Patrimônio Cultural Imaterial do estado, agora vamos ter o Dia do Música no Museu no calendário da cidade. São centenas de milhares de cariocas que, nos últimos anos, passaram pelas apresentações de boa música, que já se faz presente em quase 20 países, em um dos maiores projetos internacionais para o público sem bilheteria. Contando com a plateia nos demais países, este número passa bem do milhão de assistentes. Um esforço do idealizador e dos patrocinadores, empresas de espírito público e sensibilidade cultural. Nenhuma verba pública.
Marcando os 27 anos, o lançamento de um livro que registra os grandes momentos no Brasil e no resto do mundo, além de iniciativas relevantes como a inserção do Brasil no mundo da harpa, com os festivais internacionais, já com mais de dez simultaneamente em diferentes países. Em Lisboa, foi lançado agora em abril.
O reconhecimento da sociedade tem sido enorme ao longo desses anos, destacando-se o apoio da Academia Brasileira de Letras, da Academia Brasileira de Música e de uma relação de prêmios conquistados aqui e no exterior.
A ligação do projeto com Portugal é enorme. Não só pelas dezenas de apresentações no país, em diferentes cidades, como pela presença mensal no Palácio São Clemente, sede do Consulado-geral no Rio de Janeiro, cujo comando o governo português coloca sempre um diplomata de referência, como a atual, embaixadora Gabriela Albergaria.
O premiado projeto tem tido sucesso ao obter bolsas no exterior para músicos oriundos de favelas cariocas. A criatividade de um empreendedor atende a centenas de músicos que aproveitam a oportunidade de acesso ao grande público para consolidar carreiras. Seu criador Sérgio Costa e Silva, vem se juntar a outros nomes de benfeitores da música, não sendo músico. Caso de Ricardo Cravo Albin também.
Vale o exemplo de que em todas as áreas existe um espaço para o empreendedor servir a sociedade, e sem custo para o erário.