Não tem como falarmos sobre esportes, mais precisamente sobre os jogos olímpicos, sem enaltecer os seus objetivos e legados, como união, perseverança e competitividade. Se nos fecharmos neste primeiro quesito, a 'união', temos muito o que falar e enaltecer se o assunto for de fato o legado deixado pelas Olimpíadas, que aconteceram em 2016, no Rio.
Há praticamente um ano, este mesmo espaço editorial relatava a falta de manutenção e limpeza do Parque Olímpico da Barra da Tijuca, local este que concentra as arenas que foram palco dos jogos olímpicos, naquele ano. Hoje, este cenário está bem diferente e é inevitável não falarmos sobre.
Recentemente, a Via Olímpica, agora nomeada como Parque Rita Lee, foi reinaugurada com a promessa de levar ainda mais lazer e diversão às famílias daquela região. Realmente podemos afirmar que o propósito foi alcançado com êxito. Tirem um tempo do seu fim de semana, seja sexta, sábado ou domingo, e dêem uma volta por lá. Se antes, o local era pouco frequentado, agora, está sendo concorrido por inúmeras famílias que levam seus filhos para aproveitarem o novo espaço.
Como o Correio esteve presente no evento da Arena Carioca 1, no último fim de semana, vimos de perto o quanto a área de lazer está sendo aproveitada e apreciada por muitos. Pais levam cadeiras, lanches e passam o dia com seus filhos e amigos, um verdadeiro passeio no parque. Um local totalmente revitalizado, iluminado e estruturado. Se antes, o papo era de que a 'Via Olímpica' só recebia manutenção em épocas de Rock in Rio, nos próximos anos, essa afirmação poderá deixar de existir.
Realmente, é muito satisfatório ver que a iniciativa deu tão certo, proporcionando algo simples e prazeroso para todos que ali frequentam. Depois de tudo isso, ainda precisamos explicar o porquê começamos o texto falando sobre 'união'?
O único questionamento, que, por sinal, tem sido frequente também, é sobre a escolha do nome. Ninguém questiona Rita Lee, mas sim o porquê de uma artista ao invés de um dos grandes esportistas do país?
