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A causa ambiental vai além de junho

Junho pode ser considerado o mês dos namorados, pelo dia 12, mas também é o da cor verde, em razão do Dia Nacional do Meio Ambiente, dia 5. Com isso, vários eventos ambientais acontecem ao longo dos primeiros dias, principalmente. Porém, não se deve apenas olhar a questão apenas por uma data simbólica.

Celebrações como Dia dos Namorados, Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia das Crianças, entre outras, servem mais como uma forma de aquecer o comércio com compras e vendas de produtos, conforme é a comemoração — claro que o chocolate vai bem em todas e a indústria fica quase sempre ativa ao longo do ano. Todavia, não se deve resguardar a questão ambiental apenas em junho, e sim ao longo do ano todo.

O convívio do ser humano com o meio ambiente é muito importante não apenas para o progresso da sociedade, como também para a economia. Hoje, o grande debate é em torno da sustentabilidade industrial e do uso de energias consideradas verdes, como a eólica e a solar. Além delas, o uso do hidrogênio, no lugar do petróleo — a base da gasolina — ou de baterias elétricas, também ajudam a diminuir a combustão e a liberação de gas carbônico na atmosfera, já que o elemento químico corroe a camada de Ozônio, fazendo com que os raios solares entrem com mais força na Terra.

Estudos, como o da Firjan, que podem impulsionar o uso desse tipo de energia em certas regiões do país, faz com que as próprias indústrias olhem com mais rigor essa questão, já que isso pode, a longo prazo, economizar gastos em prol de outros, e o uso de verbas podem ser direcionados para áreas mais prioritárias.

O comércio, que também se utiliza das datas comemorativas para ter impulso, também pode se validar da questão, principalmente para ir na onda sustentável e promover ações que o qualificquem como produtos que se preocupam com o futuro do planeta.

O meio ambiente não é uma causa apenas para ficar em junho, como o Dia dos Namorados, e sim para se perpetuar por longos anos e gerações, até haver equilíbrio com os êxodos verdes e humanos, para um convívio mais homogêneo entre selvas e o mundo de pedra.