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Suspense dramático encantador

Iniciada em 2018 pelo ator e diretor John Krasinski, a franquia 'Um Lugar Silencioso' se tornou ícone do terror do século XXI. Com uma proposta de fazer um filme com o mínimo de diálogo possível, ele soube trabalhar de forma magistral o drama e o suspense de uma família vivendo em meio a um apocalipse causado por criaturas assassinas sensíveis ao som.

Com o passar dos anos, a continuação saiu em meio à pandemia e obteve bons números dentro daquele cenário complicado. E agora, voltando às origens da invasão das criaturas, 'Um Lugar Silencioso: Dia Um' chegou aos cinemas para expandir esse universo e mostrar que há uma infinidade de histórias a serem contadas.

Diferentemente dos outros dois capítulos, a trama aqui é mais focada no legado do que na esperança. A protagonista da vez é vivida por Lupita Nyong'o, que interpreta uma paciente de câncer que se vê sozinha junto ao seu gato de estimação no dia em que a invasão das criaturas acontece.

Por ter uma protagonista cuja vida é marcada pela falta de esperança, o público ganha uma nova perspectiva do apocalipse, enquanto a direção de Michael Sarnoski faz a plateia se questionar: vale mais a pena ter uma vida longa e sofrida ou viver menos, mas com a paz de espírito e consciência de ter encontrado seu lugar no mundo?

Junto a um jovem estudante de direito, vivido por Joseph Quinn (Stranger Things), a personagem de Lupita parte em uma jornada emocionante por uma Nova York tomada por silêncio mortal, enquanto esse debate é posto em pauta o tempo todo.

'Um Lugar Silencioso: Dia Um' é diferente dos outros, mas tão incrível quanto.