Tendo despontado para o futebol mundial há uma década, justamente na Copa do Mundo FIFA 2014, disputada no Brasil, o meia colombiano James Rodríguez passou esses últimos dez anos convivendo com um questionamento muito válido de torcedores e imprensa esportiva: por que ele é um craque na Seleção da Colômbia, mas um jogador comum em clubes?
Mais tarde, nesta quarta, ele decidirá uma vaga na final da Copa América contra o Uruguai. É uma promessa de jogão, porque os uruguaios estão apresentando um futebol envolvente e a Colômbia está invicta há 25 jogos.
E o grande maestro da Colômbia é justamente James Rodríguez, que foi contrato com grandes expectativas pelo São Paulo, mas até agora não correspondeu. Inclusive, chegou a ser afastado no início desta temporada. No total, desde que chegou ao Tricolor Paulista em julho de 2023, James tem apenas dois gols e quatro assistências.
E isso não é exceção. Parece mais regra em sua carreira, que conta com passagens vitoriosas pelo Real Madrid e pelo Bayern de Munique, mas sem se destacar individualmente.
A ideia da direção do São Paulo era aproveitar essa Copa América para tentar se desfazer do jogador, caso surgisse algum outro clube interessado. Porém, diante do alto nível apresentado pelo meia, o presidente do clube, Julio Casares, já assume que ele pode ser reintegrado ao elenco caso volte com a mesma mentalidade.
Agora, dez anos depois, segue o mistério: o que falta para que James Rodríguez repita seu sucesso da Seleção Colombiana nos clubes que pagam seu salário? Veremos se o técnico Zubeldía desvendará o segredo.