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Chega de Kappa no Vasco da Gama

O Vasco vive seu momento menos turbulento no ano. Com o futebol comandado pelo presidente Pedrinho, responsável pelo clube associativo, e com o time tendo engatado três vitórias consecutivas, sendo uma delas contra o Corinthians - rival que não era derrotado pelo Cruzmaltino há 14 anos -, e com a apresentação de reforços como Philippe Coutinho e Souza, é hora de aproveitar essa calmaria para trabalhar outros tópicos do clube.

Um deles é sobre a fornecedora de materiais esportivos para a próxima temporada. O contrato com a Kappa, atual fornecedora, vence no final do ano e a torcida está ansiosa para saber qual empresa vestirá o Vasco da Gama a partir de 2025.

O contrato atual com a Kappa beira o amador. O clube recebe cerca de R$ 600 mil reais fixos anuais, junto a uma porcentagem das vendas. A nível de comparação, o Flamengo recebe entre 60 e 70 milhões de reais anuais da Adidas.

A diferença entre os dois contratos é gritante. Mas mais do que isso, a torcida abraçou o processo de reconstrução da 'marca' Vasco e está carente das grandes marcas ligadas ao clube. Nas últimas décadas, o Vasco teve seus uniformes fornecidos por marcas menores, como a Kappa, Diadora, Penalty e a infame Champs. A exceção foi a Umbro, mas ainda assim não é uma 'de primeira linha'.

Para a próxima fase, o Vasco precisa correr atrás de uma fornecedora 'top de linha', como Nike, Adidas ou Puma. Além de terem melhor distribuição, elas têm mais influência a nível internacional.

Que o Pedrinho consiga vender e chegar a uma fornecedora 'top', que pague bem e preencha a carência da torcida.