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A total dependência tecnológica

O apagão cibernético da última semana escancarou a vulnerabilidade e a dependência que nossa sociedade moderna tem em relação à tecnologia. Em um mundo onde a conectividade e a digitalização permeiam quase todos os aspectos da vida cotidiana, desde as transações financeiras até os serviços de emergência, a interrupção repentina dos sistemas digitais expôs fragilidades que muitos preferem ignorar ou não dar a devida atenção.

Durante o apagão, vimos empresas interromperem suas operações, hospitais enfrentarem dificuldades em acessar prontuários eletrônicos e cidadãos comuns impossibilitados de realizar tarefas rotineiras, como fazer compras ou se comunicar com familiares. Esse evento serve como um alerta importante sobre o quanto nossas infraestruturas críticas dependem de redes e sistemas tecnológicos que, apesar de avançados, ainda são suscetíveis a falhas.

A dependência excessiva da tecnologia não é uma novidade, mas a escala desse apagão evidenciou o impacto profundo que a perda de acesso à tecnologia pode ter. Em tempos passados, uma interrupção elétrica causava transtornos, mas não paralisava a sociedade de maneira tão abrangente como observamos agora com a interrupção digital. Isso nos leva a refletir sobre a necessidade urgente de desenvolvermos sistemas mais resilientes e diversificados.

Além disso, a situação nos força a reconsiderar nossas práticas cotidianas. Dependemos demais de serviços centralizados e de grandes corporações tecnológicas, o que nos deixa vulneráveis a ataques cibernéticos, falhas de software e outros riscos.