A maquina de fabricar conspirações

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O atentado contra o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e candidato novamente ao cargo neste ano de 2024, no último sábado, reacende, mais do que nunca, a disseminação de teorias da conspiração que tentam explicar o ocorrido.

A tentação de criar explicações mirabolantes que pareçam fazer sentido não é algo novo. Histórias paralelas sobre o planeta Terra não ser redondo, sobre o homem nunca ter pisado na lua e até mesmo sobre a origem dos seres humanos sempre foram criadas e apoiadas por muitas pessoas.

Atualmente, entretanto, as teorias conspiratórias, em muitos casos, possuem métodos específicos, com objetivos ideológicos e políticos, sempre amplificados pelo barulho criado pelas redes sociais.

As maiores guerras da atualidade se dão através da criação de narrativas. O caso Trump será mais um. Enquanto apoiadores, sem o menor tipo de comprovação ou prova fria, afirmam, irresponsavelmente, que os mandantes do crime foram seus adversários políticos, outra ala, afirma que o atentado não passou de uma farsa. Por isso, é importante acreditar apenas em veículos de credibilidade e informações oficiais.

Em muitos casos, os propagadores de informações falsas ou teorias da conspiração, nem acreditam de fato no que narram, mas o fazem por objetivos próprios. Seja para poder ganhar audiência em redes sociais, através de curtidas e compartilhamentos, ou para engajar alguma política que os favoreçam.

É fundamental não ser mais uma marionete dessa rede de mentiras. A calma para tirar conclusões sobre os fatos é o primeiro passo.