1-PREOCUPAÇÕES SOBRE IA-INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL. Como HAL 9000, o computador de '2001: Uma Odisseia no Espaço', previu preocupações atuais sobre IA. "Desculpe, Dave, receio não poder fazer isso." Essas tenebrosas palavras do computador HAL 9000 no filme 2001: Uma Odisseia no Espaço (1968) definem a ansiedade atualmente predominante sobre o possível domínio da inteligência artificial (IA) sobre a humanidade. O clássico do diretor Stanley Kubrick (1928-1999) explora os avanços da tecnologia. (...) (BBC News Brasil)
2-ADEUS CAÇULINHA. Caçulinha, músico do Domingão do Faustão, morre aos 86 anos. Artista estava internado no Hospital Sancta Maggiore, em São Paulo, onde se recuperava de um infarto. O músico e compositor Rubens Antônio da Silva, mais conhecido como Caçulinha, morreu aos 86 anos na madrugada de segunda-feira (5), segundo familiares. Caçulinha se tornou nacionalmente conhecido por suas participações no Domingão do Faustão, ao produzir a trilha sonora do programa ao vivo por mais de 20 anos. Também comandava a banda que abria e e fechava os intervalos do programa teatral Sai de Baixo. (...) (g1)
3-ADEUS MÁRCIO GUEDES. Câncer terminal e luto eterno: A triste morte de braço direito de Galvão Bueno, aos 76 anos. Por Gabriel Amaral. Um dos grandes parceiros de Galvão Bueno acabou falecendo aos 76 anos de idade e deixando o Brasil inteiro de luto. Certamente um dos momentos mais difíceis da carreira do narrador. Galvão Bueno teve que lidar com um momento muito triste, já que um grande parceiro morreu aos 76 anos de idade. De acordo com o portal 'TV História', o dia 3 de março de 2023 ficou marcado pela morte do jornalista esportivo Márcio Guedes, grande parceiro de Galvão Bueno, aos 76 anos de idade. O último trabalho do profissional na televisão foi na TV Brasil, no programa No Mundo da Bola. (...) (TV Foco)
4-PRODUTOS LACTEOS. Comércio será obrigado a informar consumidores sobre substituição de produtos lácteos por similares. Preocupação com saúde mental e atenção a mães atípicas também guiaram criação de normas. Por Aline Fernandes. As leis assinadas pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) sancionou foram incluídas na edição da última quinta-feira (1°) do Diário Oficial. Matrícula em caso de adoção. Uma das leis sancionadas garante que crianças com os mesmos representantes legais tenham prioridade para realizar matrícula na mesma escola pública mais próxima da residência da família. (...) (CNN Brasil)
5-PREVISÕES DO JAPONÊS. 'Gosto de ajudar': quem é o japonês que viralizou em SP fazendo previsões. Ainda na madrugada, a rua Galvão Bueno, no bairro da Liberdade, centro de São Paulo, já começa a ter movimento. As pessoas se reúnem em fila na frente de uma galeria, localizada na altura do número 358. Lá está o Sr. Hiroji Ito, conhecido por fazer a "leitura da vida", uma prática baseada na quiromancia e numerologia — e que promete fazer previsões para o presente e o futuro. São apenas 14 senhas distribuídas por dia, a ideia de organizar a fila dessa maneira partiu dos próprios comerciantes da região para otimizar os atendimentos. O UOL esteve na galeria e conversou com o quiromancista, com ajuda do marido de Inácia para a tradução da conversa. Hiroji Ito, 91, nasceu em Fukushima, no Japão, e migrou de navio para o Brasil em 1960, aos 26 anos. "[Quando cheguei], choveu muito e fiquei assustado. Vinha casado e com uma filha de 11 meses. O Japão era muito frio e não gostava. O Brasil é quentinho, é melhor. Além disso, Fukushima tinha terremotos e furacões, e aqui não tem isso." Ao chegar no Brasil, em uma viagem que durava em média dois meses, Hiroji foi para Adamantina (SP) trabalhar em uma granja. Na profissão do registro, consta "agricultor". Naquela época, o governo japonês subsidiava a vinda da população. O primeiro grupo oficial de migrantes japoneses vieram ao país em 1908, com subsídio de passagens pelo governo brasileiro que tinha intuito de povoar o país. A partir da década de 1920, o subsídio começou a ser do governo japonês, que incentivava a migração ao país latino-americano. O incentivo se intensificou novamente nos anos 1950, quando o Japão enfrentava crises econômicas de um cenário pós-Segunda Guerra Mundial. "Não é propaganda para lavoura como antes, dizia mais respeito às oportunidades gerais que existiam no Brasil, promovido pelo governo japonês. É uma migração mais reduzida, se formos comparar com outras décadas. Nessa época, o Japão estava se reestruturando, não tinha emprego para todo mundo e a partir das relações construídas historicamente e dos laços de solidariedade, puderam dar continuidade a esse fluxo, que era de uma mão de obra mais técnica." (Henrique Trindade Abreu, coordenador de formação e educativo do Museu da Imigração de São Paulo) A barreira do idioma — que chegou a ser proibido no país — dificultou a inserção de muitos migrantes. Durante a Segunda Guerra Mundial, o Guerra Mundial, o Brasil proibiu que o italiano, o alemão e o japonês fossem falados em público, em uma retaliação aos então inimigos do Eixo. Além disso, não havia programas de ensino de português de forma sistemática, o que dificultou a integração. Até hoje a lei não foi revogada. O gosto pela leitura da mão acompanhou Hiroji Ito desde o Japão. "Comecei a aprender quiromancia ainda no Japão, por meio de livros. Aprendi sozinho. Desde pequeno gostava desse tipo de leitura." As primeiras "leituras da vida" aconteceram quando ele se mudou tempos depois para Cascavel (PR). "Depois de Adamantina fui para Cascavel e ali comecei a fazer as leituras. Primeiro, olhava na mão e depois no livro. Na primeira vez na cidade, recebia uma xícara de café para fazer a leitura. Depois, ia para outra cidade e voltava para Cascavel e cobrava mais caro." Hiroji decidiu se mudar para São Paulo quando soube que aqui existia uma grande comunidade japonesa. "Um dia vi em um jornal que São Paulo tinha feiras de japoneses e decidi vir para cá", diz ele. A mudança oficial ocorreu no início dos anos 2000. Desde então, ele fica pelo bairro da Liberdade, onde conseguiu trabalhos e fez amigos de longa data. O bairro da Liberdade, em São Paulo, ganha destaque na comunidade japonesa. (...) (UOL)
(*) José Aparecido Miguel, jornalista, diretor da Mais Comunicação-SP,
trabalhou em todos os grandes jornais brasileiro - e em todas as mídias.
E-mail: [email protected]