Até novembro, as ondas especulativas nas pesquisas de opinião vão reniar nos noticiários nacionais e internacionais. Por aqui, os mais de 5 mil municípios estarão elegendo seus prefeitos e vereadores nas Câmaras Municipais. No mundo, os olhos estarão voltados para os Estados Unidos da América, numa disputa que pode por a primeira mulher a comandar a nação unidense ou o retorno do empresário Trump à Casa Branca.
O que muitos devem ficar de olho, tanto aqui quanto lá, são nas margens de erro e nas tendenciosas malícias dos institutos para fazerem as pessoas e elegerem tal pessoa em detrimento de outra.
No pleito presidencial de 2022, muitos davam como certa a vitória de Lula contra Bolsonaro no primeiro turno ou mesmo uma grande vantagem para o atual presidente contra o adversário. No fim, Lula voltou ao Palácio da Alvorada com uma margem de 1,5 ponto percentual de diferença para Bolsonaro.
Nos Estados Unidos já há institutos em que Trump lidera, outros em que Kamala está na frente, mas por lá, o sistema é diferente, pois o voto popular não conta pontos, e sim os distritos (estados) com os seus delegados na convenção nacional.
Provavelmente se esse sistema fosse aplicado aqui, muitas eleições poderiam ser diferentes, mas isso não vem ao caso, por agora. E sim como as pesquisas, seja no Brasil ou nos Estados Unidos, podem influenciar os indecisos a tomarem decisões que, podem não ser as que eles querem, mas que, por circunstâncias, ficam sendo a "menos pior".
O mais importante é o eleitor ter as convicções de que o candidato que escolher será o melhor para o progresso da cidade (ou do país) e que suas propostas e ideologias mais se assemelham com que pensa politicamente, e não venha a ser influenciado por números.
Ademais, esse vem sendo o grande vilão, em qualquer eleição, pois a porcentagem de votos para um ou para outro pode ser decisiva na hora de ver quem será o próximo prefeito de sua cidade ou mesmo o próximo presidente de uma das nações mais poderosas da esfera mundial.
