Quem ainda tem paciência para a Seleção Brasileira? Ano após ano a camisa amarela da seleção de futebol mais vencedora do mundo torna-se cada vez mais antipática. O jejum de títulos de Copa do Mundo certamente pesa, pois mais do que da própria equipe o torcedor brasileiro gosta mesmo é de vencer. Mas esse não é o único motivo para que o que já foi motivo de orgulho tenha virado razão para tédio e preguiça.
É preciso destacar que por muitos anos, quando a seleção ainda possuía uma safra repleta de protagonistas, como Ronaldo e Ronaldinho, a Confederação Brasileira de Futebol, a CBF, optou por mandar seus jogos em amistosos sempre fora do país, visando lucrar com a moeda estrangeira e com acordos comerciais vantajosos, distanciando por um longo tempo a seleção brasileira de seus torcedores, dificultando qualquer tipo de identificação que ainda permanecia nos anos 90.
Outro ponto é a própria CBF que passa pouquíssima credibilidade, com sucessivos presidentes sendo acusados de crimes no Brasil e fora dele. Como torcer por tamanha imoralidade?
Não dá para ignorar também o quanto a Seleção Brasileira, graças a um calendário muito mal feito, atrapalha a verdadeira paixão de quem ama futebol, que são seus clubes. Os jogadores convocados desfalcam seus times e muitas vezes acabam se machucando ou retornando ao futebol brasileiro em condições físicas inferiores a de quando foram cedidos.
Somado a tudo isso percebemos um desempenho em campo que há muito tempo não empolga ninguém e decepciona em Copas do Mundo com eliminações precoces ou vexatórias, como em 2014.
