O destempero em certas ocasiões pode assustar as pessoas, principalmente se a forma cuja a qual ele venha a ser feito for violenta, intempestiva ou mesmo sórdida emocionalmente. Mas deve-se levar, também os fatores que levam as pessoas a fazerem tais ações.
Os dois lados podem ter seus prós e contras para os atos, mas se não houver um diálogo maior entre eles, o assunto ficará por isso mesmo, algo que pode piorar ainda mais a relação.
Assim, mais do que tentar reestabelecer uma linha de reciprocidade, deve-se, em primeiro lugar, estabelecer um respeito mútuo entre as partes; procurar saber onde os dois erraram e o que pode ser feito para melhorar a relação dali em diante.
As vezes, a doação entre as partes pode não ser a mesma e está tudo bem. Só que uma não pode se sobrepor a outra e muito menos querer oprimir e se valer da fraqueza de uma parte para se satisfazer. Ambos devem saber o limite de cada situação e procurar estabelecer a ajuda mútua, para ninguém se sair prejudicado.
Quando a situação não chega a tal ponto, da gangorra não ficar simétrica e um lado ficar mais acima do que o outro, obviamente que a sobrecarga pode afetar a relação e um dos lados não aguentar mais, a ponto de explodir e ficar nervoso e cometer atos que, em tese, não gostaria de fazer, pelo respeito que tem pelo outro, mas que, naquele momento, pela raiva descontrolada, comete. E cabe aos dois a maturidade para, com calma e depois da maré passar, resolver a situação, seja como for, para conseguir achar a melhor solução para os dois.
O diálogo é a melhor forma de se resolver problemas e buscar soluções, mas ambos precisam estar abertos para isso e quererem buscar o melhor caminho, para manter a relação, independente da forma que ela vier a ficar em diante.
