A campanha eleitoral acabou e já sabemos os resultados das eleições municipais. Sejam eles candidatos eleitos neste primeiro turno ou aqueles que disputarão, mais uma vez, no fim deste mês de outubro cadeiras das prefeituras pelo país.
Mesmo com o fim desta primeira parte das campanhas, é preciso fazer uma reflexão não tão positiva de tudo isso que acompanhamos. Já que existiram, como sempre, estratégias agressivas, onde o foco não estava apenas em apresentar propostas ou debater ideias do candidato que seria o ideal para vencer, mas em atacar o adversário.
Em todo o país, por trás de perfis fakes e jornalecos fictícios, candidatos utilizando táticas de difamação para tentar prejudicar a imagem de seus concorrentes, muitas vezes baseando-se em mentiras ou distorções da verdade.
Esse comportamento, infelizmente, não é uma novidade. Ao longo da história, o jogo sujo das campanhas eleitorais sempre esteve presente, com casos emblemáticos de difamação e calúnia. No entanto, com o avanço tecnológico, a proliferação de mentiras ganhou uma escala jamais vista antes, o que tem levado a um aumento significativo na polarização política e na desconfiança em relação às instituições democráticas.
Um exemplo prático para enterdermos até onde vai a maldade das pessoas durante campanhas eleitorais. Notícia hoje aponta que a perícia da Polícia Federal concluiu que assinatura de médico em laudo publicado por Pablo Marçal contra Guilherme Boulos, em SP, é falsa.
O mais preocupante nesse cenário é que, muitas vezes, as consequências dessas táticas sujas não se restringem ao período eleitoral. Mesmo após o término das eleições, as mentiras disseminadas podem continuar a reverberar, prejudicando a governabilidade e minando a confiança do povo no vencedor do pleito. Lembram o quanto já falamos dos dois lados das redes sociais? A verdade, que deveria ser o pilar central de uma campanha, acaba sendo jogada de lado, e a mentira acaba sendo disseminada.
Por fim, estamos diante de mais uma campanha eleitoral para os municípios que terão segundo turno. Muita atenção eleitor, o mal jamais vencerá o bem. Isso vale para a política, isso vale para a nossa vida.
