A disseminação de informações e notícias falsas, conhecidas como fake news, tem se tornado um problema grave, especialmente com o crescimento das redes sociais e da comunicação digital. Criadas com o objetivo de enganar, essas tais informações espalham-se rapidamente, alcançando centenas e até milhares de pessoas, de acordo com a forma que elas forem propagadas. O Whatsapp, por exemplo, uma importante ferramenta para nós, indivíduos, nos comunicarmos, também pode ajudar e muito a disseminar essas disseminações. Grupos e mais grupos recebem, diariamente, informações que nem sempre são reais.
No caso da politica, as fake news representam uma grande ameaça à integridade dos processos eleitorais, principalmente em contextos locais como as eleições municipais. Uma notícia falsa pode distorcer a percepção de eleitores e influenciá-los a terem que tomar decisões de forma errada. É muita maldade presente em nossa sociedade. Vimos inúmeros casos durante a campanha eleitoral deste primeiro turno das disputas pelas prefeituras e câmaras municipais pelo país.
Agora, falando exatamente neste período eleitoral em que estamos, com o segundo turno em algumas cidades no país, a maldade passou dos limites. Utilizou uma fonte responsável de informação, ou seja, um veículo de comunicação existente, como se o mesmo estivesse noticiando tal fato que não é a verdade. Nosso grupo foi alvo de políticos sujos que utilizaram de um dos nossos jornais impressos regionais do estado do Rio para divulgarem uma desinformação. Isso é grave.
Como sempre falamos neste mesmo espaço de editorial, as redes sociais podem trazer muitos pontos positivos, porém, os negativos também existem. Neste caso, precisamos alertar quem teve essa iniciativa e também aos eleitores, que a internet já não é mais a terra de ninguém, como muitos ainda acham. Fazer uma edição fake de um jornal íntegro e responsável com tudo que noticia, é no mínimo passar dos limites de todos os aspectos.
