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FIFA tem chance de superar Bola de Ouro

Faz alguns anos que o craque português Cristiano Ronaldo vem falando sobre a falta de credibilidade das cerimônias de premiação do meio do futebol, principalmente da Bola de Ouro e do FIFA Awards, antigo 'The Best'.

Nas ocasiões, o português foi tomado como 'recalcado', já que ele vivia a época de disputas acirradíssimas contra o argentino Lionel Messi. Para grande parte da opinião pública, suas críticas não passavam de 'recalque' por nunca ter aceitado ter sido superado pelo adversário.

E pelo panorama das disputas, ficava difícil que os fãs pensassem diferente, já que as premiações eram divididas pela dupla anualmente em um revezamento muito forte.

Porém, com o fim dessa 'Era Mágica' do futebol, as premiações estão mostrando suas verdadeiras faces, principalmente a Bola de Ouro. O colegiado de jornalistas votantes foi reduzido para englobar apenas representantes das 100 melhores federações do Ranking FIFA. A justificativa foi que 'votantes periféricos' votavam aleatoriamente por suas preferências, em vez de avaliarem desempenho. O problema é que a quantidade de europeus é muito maior no Top 100 da FIFA. E como é de conhecimento geral - e ficou vergonhosamente comprovado com a vitória de Rodri - que 'europeu só vota em europeu', a Bola de Ouro escancarou a xenofobia da premiação. É tudo lobby.

Nesta temporada, o FIFA Awards terá a chance de tentar provar minimamente sua credibilidade chancelando Vinícius Júnior como o melhor jogador do mundo. Que a Bola de Ouro e a France Football, que excluíram não-europeus da premiação por décadas, caiam no seu merecido esquecimento.