A educação midiática surge como um pilar essencial para o fortalecimento da cidadania e a preservação da democracia, especialmente entre as novas gerações. No contexto atual, onde as fake news se espalham com rapidez, é fundamental formar jovens e adolescentes capazes de navegar criticamente pelo vasto oceano informacional em que estão imersos.
A recente 2ª Semana Brasileira de Educação Midiática, promovida pela Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, destacou a urgência dessa formação. Com o apoio da Unesco, a iniciativa visa fornecer habilidades para distinguir informações verdadeiras de notícias falsas, um requisito básico para a sobrevivência da própria democracia.
Adauto Soares, da Unesco, ressaltou que o jornalismo de qualidade é fundamental para o funcionamento das sociedades democráticas. No entanto, a disseminação de informações falsas e a polarização política são desafios significativos. É essencial preparar estudantes e educadores para enfrentar essa onda de desinformação e garantir um futuro mais informado e crítico.
A educação midiática não é apenas um recurso pedagógico, mas um investimento no futuro da democracia. É hora de intensificar esforços para incluir a educação midiática nos currículos escolares, apoiar iniciativas que promovam o jornalismo de qualidade e estimular a participação política e cidadã.
A falta de educação midiática pode levar a uma sociedade vulnerável à manipulação e ao controle. Já é hora de reconhecer a importância dessa formação e trabalhar para construir uma sociedade mais informada e crítica.
