Ministério vai propor atendimento público a pessoas com dependência em jogos

Por José Aparecido Miguel (*)

1-PETISTAS SOFREM. Sem Lula na campanha, petistas sofrem nas capitais e veem debandada de aliados. Em algumas cidades, alas do partido tentam acordos informais para conter avanço de adversários. Em algumas das principais cidades, alas do partido desembarcam das campanhas e tentam acordos informais para conter avanço de adversários ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Por Alice Cravo, Lauriberto Pompeu, Sérgio Roxo e Jeniffer Gularte. (...) (O Globo)

2-DEPENDÊNCIA EM JOGOS. Ministério do Desenvolvimento Social vai propor atendimento público a pessoas com dependência em jogos. Governo fecha proposta com quatro medidas para evitar envolvimento de beneficiários do Bolsa Família nos jogos e apostas on-line. Por Geralda Doca. A pasta também quer campanhas do Executivo sobre o uso racional dos benefícios sociais; e restringir a publicidade direcionada a públicos vulneráveis, como beneficiários do Bolsa Família, crianças e adolescentes. As portarias do Ministério da Fazenda já proíbem publicidade voltadas a crianças. (...) (O Globo)

3-NOTA DO BRASIL. Moody's eleva nota e Brasil fica mais próximo do grau de investimento. A agência de classificação de risco Moody's anunciou terça-feira, 1º, a elevação da nota de crédito do Brasil de Ba2 para Ba1, deixando o País a apenas um degrau do chamado grau de investimento - o selo de bom pagador. A perspectiva para o rating brasileiro também continua positiva. A agência ressaltou, porém, que a credibilidade do arcabouço fiscal é ainda "moderada", e que isso se reflete no custo "relativamente elevado" da dívida do País. (...) (O Povo)

4-BETS AUTORIZADAS. Governo divulga quais bets estão autorizadas a operar. Apostadores de plataformas que não estão na relação têm até 10 de outubro para sacar valor disponível na conta. O Ministério da Fazenda divulgou terça-feira (1º) a lista com todas as empresas de apostas online, as bets, autorizadas a operar no Brasil até dezembro. São 192 sites ligados a 89 empresas. As bets deixadas de fora da relação divulgada pela Fazenda não podem mais fornecer jogos de apostas no Brasil até que consigam a autorização final do governo —com exceção das casas de apostas que operam com concessões estaduais. (...) (Folha de S. Paulo)

5-PEDIDO DE REFORMA ADMINISTRATIVA. CNC pede reforma administrativa para barrar avanço da dívida pública. Estudo indica que para cada ponto percentual (1 p.p.) de aumento na dívida pública em relação ao PIB, o Brasil perde cerca de R$ 1,3 bilhão ao ano. Por Cristina Indio do Brasil, repórter da Agência Brasil. O crescimento descontrolado da dívida pública provocará, nos próximos 50 anos, impactos profundos no Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país). E esse movimento pode atingir a saúde financeira das empresas brasileiras. O alerta está em um estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), divulgado terça-feira (1º). No entendimento da CNC, atualmente o Brasil tem uma carga tributária equivalente a quase 33% do PIB, uma das maiores do mundo. "Isso é considerado alto para padrões internacionais e afeta diretamente a competitividade do setor empresarial. Além disso, mais de 96% das despesas do governo federal são obrigatórias, o que significa que há pouco espaço para ajustes discricionários, dificultando ainda mais a gestão fiscal", observou a entidade. Reforma - A CNC estima que, em 10 anos, a reforma administrativa poderia gerar uma economia de R$ 330 bilhões, aliada à atração de novos investimentos por meio de privatizações e concessões. "A falta de uma solução, no entanto, implicaria mais perdas para o setor empresarial. Cada 10 p.p. de aumento na dívida pública resulta numa queda de 0,12 p.p. no crescimento econômico anual, comprometendo tanto o desempenho das empresas quanto sua capacidade de inovar e competir globalmente", ressalta o economista. O estudo sugere também a importância de corrigir a distorção na alocação de gastos públicos, principalmente na educação, setor que na avaliação da CNC, o Brasil investe mais por aluno no ensino superior do que no ensino fundamental, "o que contribui para um desempenho insatisfatório em testes internacionais como o Pisa [Programa Internacional de Avaliação de Alunos]". (...) (Brasil247)

6-LIMITE E PLANOS DE SAÚDE. Planos de saúde poderão ter limite para franquia e coparticipação, propõe ANS. Agência reguladora vai levar à audiência pública 'combo' de medidas para o setor. Por Letícia Lopes. A Agência Nacional de Saúde (ANS) vai levar a audiência pública no próximo dia 7 uma proposta com amplas mudanças na regulação de preços do setor. (...) (O Globo)

7-AJUSTE ARTIFICIAL DA SELIC pode produzir mais inflação, alerta Campos Neto. s inflação, alerta Campos Neto. O presidente do BC também afirmou que a desconfiança do mercado sobre a capacidade do novo arcabouço fiscal de estabilizar a dívida pública não é exagerada. Sem mencionar os ataques recebidos de Lula e do PT, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou terça-feira, 1º de outubro, que um ajuste artificial da taxa básica de juros poderia produzir mais inflação e corroer o poder de compra dos mais pobres. "Optar por juros artificialmente mais baixos sem ter a âncora fiscal é equivalente a produzir ajuste via inflação no médio prazo", disse Campos Neto em evento promovido pela Crescera Capital, em São Paulo. "Quando eu digo que olho a precificação no Brasil e me parece um pouco exagerada não é em relação à desconfiança, vamos dizer assim, do arcabouço no Brasil. É em relação à comparação com outros países. Porque vários países têm também um primário ruim, com uma situação de endividamento", disse. "A verdade é que todos nós precisamos produzir primários positivos para pagar o gasto da pandemia. Mas isso não acontece em nenhum lugar, não é só no Brasil", continuou. Segundo Campos Neto, o Brasil ainda precisa de um programa fiscal que resulte em resultados positivos, apesar da aprovação do novo arcabouço fiscal. (...) (O Antagonista) No Brasil, a taxa Selic é a taxa básica de juros da economia. É o principal instrumento de política monetária utilizado pelo Banco Central do Brasil (BC) para controle da inflação. A taxa básica de juros é referência para todas as demais taxas de juros do país — tais como aquelas incidentes sobre empréstimos, financiamentos e aplicações financeiras. A taxa Selic diária corresponde à taxa média ponderada e ajustada das operações de financiamento por um dia lastreadas em títulos públicos federais, custodiados no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia. (...) (Wikipédia)

(*) José Aparecido Miguel, jornalista, diretor da Mais Comunicação-SP,
trabalhou em todos os grandes jornais brasileiro - e em todas as mídias.
E-mail: jmigueljb@gmail.com