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A credibilidade não pode ser abalada

O recente caso de transplantes com órgãos infectados pelo HIV, no Rio de Janeiro, trouxe à tona a urgência de reforçar a segurança no transporte e na triagem de órgãos no Brasil. Em resposta ao incidente, a Secretaria de Estado da Saúde do Rio de Janeiro contratou, em caráter emergencial, o laboratório Blessing para assumir a prestação de serviços em 11 unidades de saúde, substituindo o PCS Lab Saleme. Com um investimento de R$ 11,325 milhões e o Hemorio assegurando a continuidade dos exames de sangue dos doadores, a medida busca restaurar a confiança da população e proteger um sistema essencial, mas sensível.

É fundamental que o processo de transporte de órgãos seja rigoroso, controlado e transparente, pois qualquer falha pode comprometer vidas e causar danos irreparáveis. A credibilidade dessa prática é construída a partir de uma rede bem estruturada de profissionais e tecnologias, onde cada etapa - desde a coleta e transporte até a triagem final - precisa ser precisa e confiável. O caso recente, porém, alerta para a necessidade de aprimorar continuamente esses processos, garantindo que situações como essa não se repitam e que os pacientes possam contar com um sistema seguro.

A segurança no transporte de órgãos passa pela eficiência logística e pela confiabilidade dos exames laboratoriais, como bem exemplificado pela substituição de um laboratório envolvido em falhas por outro que cumpra as normas com rigor. É imprescindível que os órgãos responsáveis invistam em infraestrutura, treinamento e equipamentos de última geração para não apenas manter, como para elevar a qualidade desse serviço vital.