Com a proximidade do verão, é preponderante a necessidade de sinalizarmos as seguintes palavras: prevenção e planejamento. Especialmente quando fazemos referência ao episódios de tragédias climáticas. Como prova disso, quantas vezes não noticiamos e presenciamos cenas de cidades devastadas pelas enchentes? Será que os municípios estão preparados para mitigar os impactos das chuvas torrenciais que acontecem neste período do ano?
Temos plena consciência do poder e da força da natureza, mas é dever e obrigação do poder público (municipal, estadual e federal), em se precaver mediante as fortes chuvas que ocasionam enchentes e provocam não apenas perdas materiais, mas consequentemente a perda de vidas.
Administradores públicos, em todas as instâncias, não podem somente culpabilizar a natureza. É necessário uma atualização do corpo técnico que integra os governos municipais, estaduais e o próprio governo federal.
As enchentes são um dos problemas mais recorrentes em centros urbanos, especialmente em épocas de chuvas intensas. Cidades mal planejadas, com infraestrutura inadequada e gestão insuficiente dos recursos hídricos, tornam-se extremamente vulneráveis a esses desastres. A cada ano, ruas alagadas, deslizamentos de terra e tragédias humanas se repetem, cobrando um alto preço financeiro e, sobretudo, humano.
A questão, no entanto, não é inevitável. O combate às enchentes exige um compromisso sério com a prevenção, que passa por uma combinação de medidas estruturais e educacionais. A construção de sistemas eficientes de drenagem pluvial, a recuperação de áreas de várzea e a implementação de obras como piscinões, reservatórios e canais de escoamento são ações indispensáveis para reduzir os impactos das chuvas.
Paralelamente, o planejamento urbano precisa adotar uma visão de longo prazo, limitando a ocupação de áreas de risco e promovendo o uso responsável do solo.
O que é inaceitável, é que a população continue sofrendo perdas, em todos os aspectos. E todo este planejamento já deveria estar sendo executado. Não há tempo a perder.