A morte de um assessor parlamentar no Rio de Janeiro poderia ter sido apenas mais uma diante de tantas outras. Porém, o motivo do falecimento é torpe: briga de trânsito.
O assessor estava entrando com seu carro no hotel, segundo informações divulgadas por outros veículos de mídia, e uma picape estava parada na entrada da garagem. O motorista da picape, diante das buzinadas do assessor, saiu do carro e atirou.
Obviamente que o assessor morreu diante das rajadas e o motorista da picape fugiu do local do crime. No entanto, o caso, além de muitas explicações, nos faz pensar como o brasileiro nos dias de hoje está muito mais violento e cada vez menos paciente.
Não adianta resolver as questões no grito, no tapa, na luta ou na violência. Se no mundo o que muitos pedem é diplomacia, por que no dia a dia não podemos resolver as situações na base do diálogo?
Em outro vídeo que circula na internet, um homem agride um gerente de supermercado com uma pá. A cena é bastante forte e o homem cai como se fosse um boneco no chão do estabelecimento. E o pior, ninguém faz nada para conter o homem de não fazer a ação de violência. Todos ficam olhando com ar aterrorizados por tal situação.
Cada vez mais estamos muito envolvidos com a interatividade e com o mundo digital rápido, onde todas as informações acontecem instantaneamente. Porém, isso não deve ser levado para a vida humana, pois o estresse não pode ser maior do que as relações do dia a dia.
Psicólogos e terapeutas usam e abusam de métodos para nos acalmar e deixar a mente mais tranquila. Horas de sono planejadas, exercícios físicos, meditação, alimentação balanceada, muitas são as alternativas para viver bem. Todavia, a principal delas é saber desabafar com pessoas com quem confia, seja familiares ou amigos.
Tirar a raiva de si e descansar bem a cabeça é o primeiro remédio para uma vida mais saudável e sem estresse. Claro que isso não é algo fácil, diante desse mundo corrido, mas com força de vontade isso é possível. Afinal, tudo aquilo que queremos, podemos ter, basta confiar e crer que é algo alcançável e não intangível.