Uma questão ambiental e humanitária
Mais do que uma questão ambiental, o incêndio em Los Angeles, na Califórnia, deve ser observado como uma questão também humanitária. Várias casas estão sendo destruídas pelo fogo e muitas famílias sendo desalojadas ou mesmo sem lugar para onde ir. A própria ONU já demonstrou preocupação com a questão, por estar ainda fora de controle e sem opção de ter um fim.
Por mais que uma explicação possa vir das correntes de ar, algo que deve muito ser levado em questão, as altas temperaturas do planeta ano passado e os processos de aquecimento global também devem estar em pauta como explicação pelas queimadas.
Por mais que venha a ser inverno no hemisfério norte, a região da Califórnia não é tão fria quanto em outras dos Estados Unidos. Ademias, as temperaturas são amenas no inverno e pouco chegam ao negativo. Mesmo assim, as secas nesta época do ano preocupam, uma vez que elas não deveriam acontecer em abundância.
Por isso, levar a questão para o lado político, como Donald Trump está fazendo, culpando os democratas pelo desastre, não servem como parâmetro e podem, até mesmo, provocar desunião, num momento em que todos devem se preocupar em como solucionar o fogo e diminuir as queimadas, que já assolaram bairros e destruíram dezenas de casas.
Dizer que as políticas do presidente Joe Biden, do governador da Califórnia Gavin Newsom e da prefeita de Los Angeles Karen Bass foram voltadas para um segmento em detrimento de outro apenas distorce o foco da questão, que venha a ser socioambiental, e joga para o lado político, provocando picuínhas ao invés de aglutinar ideias para solucionar o problema.
O mundo está perplexo com a questão e o que menos se discute são soluções para resolver. Os ventos fortes, que podem chegar a quse 100 km/h, devem ser levados em consideração, pois aviões não podem jogar jatos de água, com risco de caírem. Os bombeiros precisam de ajuda com água para apagar o fogo. E se nada for resolvido logo, as chamas podem se espalhar pelo estado, atingindo não apenas regiões que são paraísos em filmes, como também acabar com a vida de dezenas de pessoas.