Quando se fala em eventos e grandes festas, festivais e shows, existem aqueles que criticam os 'gastos' de verba pública. Muitos falam sobre 'investir' em outros setores como saúde ou educação algo que não é destinado para isso. Porém, o que poucos valorizam são os retornos, de fato, que muitos eventos trazem aos municípios, estados e até ao país.
O Rio finalizou, com sucesso, mais um carnaval. A diga-se de passagem, que carnaval... E não falamos isso somente pela festança, mas sim pelos resultados obtidos economicamente.
O setor de serviços do estado do Rio de Janeiro teve nesta ano de 2025 o melhor desempenho, desde 2015. Dez anos depois. Já a hotelaria carioca, tem e muito o que comemorar. A taxa de ocupação na capital fluminense ultrapassou 98%. Já o setor de bares e restaurantes, em relação a 2015 registrou aumento de 40%. Em comparativo com o ano passado, 20% maior. Diante de todo esse cenário, o impacto positivo na economia durante os dias de Carnaval chegou a R$ 6,5 bilhões.
Sem contar os empregos temporários, neste ano foram geradas 8,6% mais vagas em comparação com 2024. A festa pode ter gerado 70 mil empregos, trazendo benefícios a diferentes setores da economia.
Para os críticos de plantão: a realização de grandes eventos, sejam eles esportivos, culturais ou corporativos, frequentemente levanta debates sobre o alto custo investido, especialmente quando envolve recursos públicos. No entanto, é inegável que esses eventos funcionam como catalisadores do desenvolvimento econômico, impulsionando setores estratégicos e deixando um legado positivo para a sociedade.
O debate não deve se concentrar apenas no custo imediato, mas na capacidade desses eventos de gerar riqueza, emprego e progresso. Seja carnaval, réveillon, grandes shows como o de Madonna, que recebeu muitas críticas... E vem por aí Lady Gaga!
Com gestão eficiente e responsabilidade fiscal, grandes eventos são mais que um gasto: são uma estratégia de desenvolvimento econômico e social.