O prefeito Eduardo Paes anunciou ano passado que iria executar no segundo mandato um projeto de alta repercussão na vida da cidade, na região do Porto Maravilha.
Trata-se do Parque do Povo, ao longo da orla portuária, com jardins, pistas de esporte, eventos, um píer voltado para atender navios de turismo e ilha flutuante para abrigar restaurantes. Um ganho paisagístico, turístico e que vai ser um upgrade na qualidade e estética daquela região. Projeto este que não vai ter ônus para a trânsito nas pistas existentes que ligam o túnel Marcello Alencar a Avenida Brasil.
A repercussão do projeto na autoestima da cidade será imensa, pois abre as pistas onde circulam milhares de veículos para a Baia da Guanabara, a visão dos encantos da cidade. Pode ainda ser ponto de embarque de barcos de recreio para circular dentro da baia. E ter piscinas flutuantes com balneários de qualidade. Uma revolução a que não faltará o apoio da iniciativa privada.
O Rio tem tido, aliás, nos empresários fator relevante em projetos emblemáticos, geradores de emprego, renda e qualidade de vida ao cidadão. Empreendedores como Roberto Medina, Sávio Neves e Alexandre Accioly têm proporcionado grandes projetos aos quais não faltam apoio da municipalidade. E certamente estarão presentes no Parque do Povo.
A previsão de ilhas flutuantes, uma nova zona de lazer e entretenimento para a cidade, sua população e visitantes, que vai consolidar o prefeito no patamar de Pereira Passos, Carlos Sampaio, Carlos Lacerda e Negrão de Lima.
O projeto é mil vezes mais conveniente do que o outro falado, que promoveria transtornos incríveis na demolição do complexo de viadutos de acesso ao Túnel Santa Bárbara, na Avenida 31 de Março, de grande utilidade na conexão da Zona Sul com as saídas da cidade e a Zona Norte.
Esta será uma pauta positiva na agenda da prefeitura com o governo federal, pois a jurisdição do porto é da União.