Durante o governo de Donald Trump, os Estados Unidos adotaram uma postura mais protecionista na economia, o que basicamente significa que passaram a proteger mais os produtos feitos dentro do país e a dificultar a entrada de produtos estrangeiros. Uma das formas de fazer isso foi impondo tarifas — ou seja, cobrando taxas extras — sobre produtos importados, inclusive do Brasil.
Uma das principais medidas foi a tarifa sobre aço e alumínio. Como o Brasil exporta bastante desses materiais para os EUA, essa decisão pegou em cheio algumas empresas brasileiras, principalmente siderúrgicas. Com as tarifas, ficou mais caro para os americanos comprarem do Brasil, o que fez com que nossas exportações para lá caíssem. Isso afetou empregos, investimentos e até o ritmo da economia em algumas regiões.
Além disso, teve o efeito indireto da guerra comercial entre EUA e China. Enquanto os dois brigavam e colocavam tarifas um no outro, o Brasil acabou se beneficiando em alguns momentos, principalmente nas exportações de soja e carne para os chineses. Mas isso também gerou muita incerteza nos mercados, com os preços oscilando e empresas sem saber direito como planejar o futuro.
No fim das contas, as tarifas de Trump foram um baque para alguns setores do Brasil, mas também abriram algumas oportunidades. O país teve que correr atrás de novos mercados e repensar sua estratégia comercial. Foi um período complicado, mas que mostrou a importância de ter uma economia mais diversificada e preparada para lidar com as mudanças lá fora.