"Cheguei para conquistar o mundo". Bem que esse poderia ser o slogan de campanha de Trump, ao invés de "América grande novamente". O que o presidente dos Estados Unidos está fazendo é mais do que protencionismo, mas uma guerra fiscal.
Em ritmo de novela, bem que poderia lembrar a "Guerra dos Sexos", só que, em substituição da disputa entre homens e mulheres, EUA e China para ver quem quebra o mundo primeiro.
A queda de braço das tarifas, para ver quem sofrerá mais a angústia e reduzir o preço, pode provocar um derretimento sem limites das ações de empresas e estatais de diversos países, ao longo do mundo.
Musk já está em apuros e pode ver sua Tesla perder bastante valor de mercado. Aqui, algumas siderúrgicas e empresas exportadoras também estão sofrendo com essas medidas de taxas e retaliações.
A brincadeira não é de criança, e sim de dois homens sérios, que comandam as principais nações do mundo, e parecem achar que se trata de um jogo como WAR, onde o objetivo principal é destruir o inimigo, independentemente das consequências que isso possa trazer para os demais países do mundo.
Ou pior, pois, no Jogo da Vida, ainda tem a opção de voltar as casas ou de recomeçar a vida, algo que, aqui, não se permite: é vencer ou vencer.
Nesta guerra de mundos, quem sofre, como já se percebe, é a população, que fica refém das decisões e das consequências feitas por elas.
Não sabemos quantos capítulos esta novela terá, nem mesmo como vai terminar. O fato é que, neste jogo de dominação, um quer se sobrepor ao outro, mostrando sua força, seu poderio regional e sua potência como nação influenciadora mundial.
Se alguém voltar, não será porque quis, mas por pressão de seus aliados, diante das dificuldades pelas tarifas impostas aos produtos.
E no fim de tudo, só falta ser "pega, brinca, leva que é de graça", com as tarifas de volta ao normal e os dois conseguindo não dominar o mundo, mas chegarem ao fim do jogo, com a vida de todos na normalidade de antes.