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A credibilidade de um jornal centenário

Logo do Jornal Correio da Manhã | Foto: CM

Em mais de um século de estrada, o Correio da Manhã cobriu vários fatos históricos, como a coroação e a morte da Rainha Elizabeth, a mais longeva do Reino Unido; as Copas do Mundo de Futebol Masculino de 1958, 1962, 1970 e a morte do Rei Pelé; as duas Guerras Mundiais e a Guerra-Fria; Revolução Cubana; ida do homem a Lua; Revolta da Chibata, Revolução de 1930, Golpe Militar de 1964; entre outros assuntos. Isso tudo só prova como o jornal atravessou décadas e gerações, sempre movido pela informação e credibilidade aos seus leitores.

Contudo, faltava algo para dar ao jornal esse ar de perpetuação na história da imprensa de forma visual para o público. E isto será concretizado com uma exposição no Palácio Tiradentes, no Centro do Rio de Janeiro, das principais capas históricas do Correio da Manhã desde a sua fundação até os dias atuais.

Praticamente todos os principais fatos do Brasil e do mundo estarão sendo retratados, com o público podendo perceber a diferença e a própria evolução do jornalismo brasileiro, já que terá capas de 1901 até 2024.

Em um mundo totalmente interligado e globalizado, onde, em segundos, uma informação no Brasil pode chegar a Nova Zelândia, o jornal ainda resiste a esta evolução, pela sua credibilidade e confiabilidade, pois, em uma internet rodeada de fake news, a apuração na notícia é fundamental na hora de transmiti-la, seja no papel ou na voz.

O Correio da Manhã, nestes 123 anos de existência, procura seguir esta linha, fazendo o noticiário de hoje não apenas algo informativo, como também histórico, já que suas páginas podem servir — como já servem — para teses, dissertações e trabalhos acadêmicos.

A imprensa brasileira tem vários veículos de informação e muitos centenários ou próximos dos 100 anos. Só que poucos têm a coragem do Correio da Manhã, já saiu de circulação durante a presidência de Artur Bernardes e ficou um longo período sem aparecer nas bancas. Hoje, nestes 123 anos, o jornal celebra uma nova comunicação nacional — e internacional — sem sair da sua linha, de ser objetivo na transmissão da notícia.