A Polícia Federal (PF) completou um novo exame sobre a causa da morte do indigenista Maxciel Pereira, assassinado em 2019 perto de Tabatinga (AM), região próxima ao Vale do Javari, e encontrou falhas no trabalho pericial realizado três anos atrás.
O corpo de Pereira foi exumado e um novo exame cadavérico foi realizado no último dia 6 de outubro. O primeiro havia sido efetuado em setembro de 2019.
Nesta nova investigação, a PF afirmou que o exame inicial foi "precário" e conduzido por "profissionais aparentemente sem qualquer experiência médico-legal".
Uma enfermeira que participou do exame, por exemplo, relatou ao órgão que o médico responsável infartou um dia após o exame e que ela teria apenas assinado o documento. A profissional ainda disse não se recordar de "o médico ter examinado o cadáver ou recolhido qualquer projétil do corpo".
A nova análise da PF concluiu que apenas um disparo atingiu o indigenista.