Segundo o levantamento do Atlas da Violência 2024, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Brasília possui a segunda menor taxa de homicídio: 13%. A cidade só perde para Florianópolis (8,9%), capital de Santa Catarina. Isso torna a capital a segunda cidade mais segura do país.
Os dados do levantamento foram apurados em 2022 e é a segunda vez que Brasília aparece nas três primeiras posições do ranking com baixo índice criminal. Além destes dados, outros crimes foram apontados com índice baixo e menor número dentro do período comparativo. Ainda no balanço, a capital registrou o menor índice de homicídio dos últimos 47 anos.
“A segurança no Distrito Federal é algo que nos orgulha. Nós estamos reduzindo os índices de criminalidade na nossa cidade a cada momento. A cada ano que avaliamos, temos menores índices de criminalidade”, destacou o governador Ibaneis Rocha (MDB).
Por local
Conforme dados do Balanço Criminal, da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), no ano passado, Brasília registrou o menor índice de homicídio dos últimos 47 anos.
A expectativa positiva é de que em 2024 um novo recorde seja alcançado. Dados parciais deste ano revelam uma redução de 21,8% nos cinco primeiros meses em relação ao mesmo período nos anos de 2023 e 2022. Sobre homicídios, em 2012 foram registrados 961 casos contra 365, no mesmo período em 2022, com redução de 62%.
Políticas Públicas
O secretário executivo de Segurança Pública do Distrito Federal, Alexandre Patury, afirma que as quedas são resultado da atuação conjunta e efetiva das forças de segurança e também da união envolvendo a sociedade civil e os Conselho Comunitário de Segurança (Consegs).
“Quando você tem uma equipe do Corpo de Bombeiros atuante e um Samu ágil, você pode ter eventualmente o aumento do número de tentativas, porque você consegue atender aquela vítima, mas isso resulta na diminuição dos homicídios. Então, não é só a polícia que reduz criminalidade. É o Detran, por exemplo, fazendo blitz. A integração e a integralidade têm sido determinantes”, enfatiza Patury.
*com informações da Agência Brasília
