Por: Da Redação

CORREIO POLÍTICO | 'Kamala eleita, a direita toma mais um golpe'

Vice americana é o principal nome para enfrentar Trump | Foto: Reuters/Folhapress

Com o anúncio da desistência da candidatura do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (Democrata), para a reeleição no país, os olhares e as manchetes jornalísticas se voltaram para a atual vice-presidenta americana, Kamala Harris, que tem o seu nome como o principal para enfrentar o republicano, Donald Trump, em novembro. Harris já recebeu apoio de delegados, do próprio Biden e da família Clinton. Com exclusividade ao Correio Político, a cientista política, Deysi Cioccari, falou sobre essa possível vitória e as mudanças que podem ser ocasionadas. "A vitória de Kamala pode alterar sim o rumo da volta da direita no mundo, uma vez que os Estados Unidos são a grande potência.

 

'Fôlego ou golpe'

"Trump voltando, é fôlego retomado. Kamala eleita, a direita toma mais um golpe", concluiu Deysi. Com a vitória de Javier Milei na Argentina, o próprio Correio da Manhã produziu matéria, no início do ano, falando da expectativa de uma nova onda conservadora no mundo.

Influência

Muitos se falam sobre a influência deste possível cenário americano nas eleições municipais mais polarizadas do Brasil. Para ela, isso não deve ter tanta influência. "Eleições municipais têm uma característica muito diferente das presidenciais e não devem ter apelo no município".

'Trump não deve influenciar na situação de Bolsonaro'

Para Deysi, ex-presidente tem novo fator contra | Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

Outro assunto que o Correio Político discutiu com a cientista política é da aposta do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), na vitória de Donaldo Trump, nos Estados Unidos, para a construção de um cenário favorável ao seu retorno aqui no Brasil, até no sentido de conseguir a reversão de sua inelegibilidade. De acordo com Deysi, o ex-presidente americano não deve influenciar nessa questão. "Aqui vai depender mais de denúncias do [Paulo] Gonet, procurador-geral da República, e da própria composição do STF. Agora, Bolsonaro tem outro fator contra: as pesquisas que indicam uma leve aprovação em torno do nome de Lula", ressaltou.

Datena I

O presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, reagiu à entrevista do apresentador José Luiz Datena, pré-candidato tucano em SP, em que ele lista à Folha condições ao partido para continuar com a pré-campanha e se compara a Biden, que desistiu nos Estados Unidos.

Datena II

"O Datena sabe que o PSDB não é um partido dirigido por golpistas ou sacanas. Eu tenho conversado com ele praticamente todos os dias, e ele está ciente de que, da nossa parte, jamais haverá qualquer motivação que o deixe inseguro", disse Perillo. Informações de Carolina Linhares (Folhapress).

Pagou

O ex-deputado federal Roberto Jefferson (sem partido) pagou R$ 39,5 mil para consertar a viatura da Polícia Federal contra a qual ele disparou 42 vezes em 2022, quando agentes da corporação cumpriram uma ordem de prisão contra o político no Rio de Janeiro.

42 disparos

O ex-deputado foi intimado pela Justiça a bancar o valor do conserto, após a PF encaminhar um laudo pericial que aponta 42 disparos de Jefferson no veículo: 25 no teto, 14 no para-brisa, dois na lateral e um no capô. Informações de Aguirre Talento e Mateus Coutinho (Folhapress).