DF em alerta: uso de carros aumenta risco de colapso
Crescimento na frota de veículos traz desafios à mobilidade e à saúde pública
Nos últimos dez anos, o número de veículos registrados no Distrito Federal aumentou de 1,4 milhão para 2 milhões, conforme dados do Departamento de Trânsito (Detran-DF). Esse crescimento de 35,8% reflete um aumento significativo no uso de automóveis na região.
Atualmente, 67,5% dos veículos na frota são automóveis, que são frequentemente utilizados tanto por necessidade quanto por trabalho. Em 2023, o Distrito Federal registrou 242 acidentes fatais, dos quais 103 foram causados por colisões, de acordo com o Detran.
Estudo
Especialistas apontam que o uso excessivo de carros está gerando uma série de problemas relacionados à mobilidade e ao bem-estar. O aumento no número de veículos contribui para congestionamentos frequentes, o que resulta em altos níveis de estresse para motoristas e pedestres.
A poluição sonora, gerada pelo barulho constante dos motores e buzinas, e as emissões de carbono também são preocupações destacadas pelos especialistas. O impacto na saúde é significativo, com possíveis consequências a longo prazo, incluindo doenças pulmonares e cardíacas, problemas de coluna e transtornos emocionais. Com a capacidade das vias frequentemente, os motoristas enfrentam uma sobrecarga de estímulos visuais e auditivos, o que pode aumentar a probabilidade de colisões.
Estudos da Universidade de Brasília (UnB) apontam que o crescimento da frota de veículos no Distrito Federal está gerando um ambiente urbano cada vez mais congestionado e poluído, o que exige ações efetivas para promover alternativas de transporte e reduzir os riscos à saúde pública e à segurança no trânsito.
Respostas
Diante desses desafios, o governo do Distrito Federal (GDF) afirma estar investindo na melhoria do transporte público como uma alternativa para reduzir a dependência de automóveis e mitigar os problemas associados ao trânsito. A promoção da mobilidade sustentável é apresentada como uma solução para enfrentar a situação atual e minimizar os impactos negativos sobre a saúde e o meio ambiente.