Nunes e Boulos empatados. Marçal bem perto

Segue acirrada a disputa pelo comando da maior cidade do país. O Instituto Datafolha divulgou na quinta-feira (26) nova rodada da pesquisa de intenção de voto em São Paulo. O novo levantamento aponta para um empate, dentro da margem de erro, entre o prefeito Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição, e o deputado federal Guilherme Boulos (Psol). Segundo o Datafolha, Nunes tem 27% das intenções de voto, e Boulos tem 25%. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

O terceiro colocado, Pablo Marçal (PRTB), vem próximo. Com relação à rodada da semana passada, ele subiu dois pontos, o que indicaria, então, pouco impacto no momento dos episódios de violência envolvendo a sua campanha. Marçal primeiro levou uma cadeirada de José Luiz Datena (PSDB). Depois, seu assessor Nauel Medina deu um soco no marqueteiro de Nunes, Duda Lima. De acordo com o Datafolha, Pablo Marçal tem 21%.

Abaixo, vêm Tabata Amaral (PSB), com 9% (tinha antes 8%), e Datena com 6% (mesmo patamar com relação à rodada anterior. Marina Helena (Novo) tem 2% (tinha 3%). Bebeto Andrade (DC) tem 1%. Os demais candidatos não têm percentual na pesquisa. Brancos e nulos são 6%. Indecisos, 3%.

A pesquisa, encomendada pelo jornal Folha de S. Paulo, foi realizada entre 24 e 26 de setembro. Foram entrevistadas 6.610 pessoas. O nível de confiança da pesquisa é de 95%. A pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral com o protocolo SP-06090/2024.

Espontânea

Na pequisa espontânea, quando não é apresentada ao eleitor cartela com o nome dos candidatos, a liderança é de Guilherme Boulos. Mas teve queda de dois pontos percentuais com relação à rodada anterior. Ele lidera com 21%. No caso, Nunes tem 16%, mesmo percentual da rodada anterior. E empata com Marçal, que também 16% (tinha antes 15%). Tabata tem 5% (antes tinha 4%). Datena, 2%. E Marina Helena, 1%.

Segundo turno

No eventual segundo turno, Nunes vence as disputas com seus adversários. Contra Boulos, ele teria 52% e o deputado federal 36%.

Numa disputa com Marçal, Ricardo Nunes teria 47% e o ex-coach ficaria com 38%.

Rejeição

Se cadeiradas e socos não alteraram muito a posição de Marçal, sua maior dificuldade é a rejeição, que já era alta na rodada anterior e subiu um ponto percentual após o soco. Não votariam em Pablo Marçal de jeito nenhum 48% dos entrevistados.

A segunda maior taxa de rejeição é de Boulos: 38%. A boa notícia para ele é que a taxa está estagnada: é o mesmo percentual anterior.

E essa parece ser a vantagem de Nunes, lhe garantindo a melhor posição no segundo turno. Sua taxa de rejeição é de 21%, e se manteve a mesma. É menor que a de Datena, que tem 36% dizendo que não votariam nele de jeito nenhum. O apresentador de TV tinha antes rejeição de 35%.

Tabata Amaral tem 16% de rejeição. Que se manteve estável também com relação à rodada anterior.