CEDEU - A Prefeitura teve que entrar com um pedido de oposição ao registro de marca do Natal Imperial. Em novembro do ano passado, nós contamos aqui na coluna com exclusividade, que um publicitário de Petrópolis havia feito um pedido de registro de marca do Natal Imperial ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). A notícia sobre o pedido pegou muita gente de surpresa.
REGISTRO - O gabinete do prefeito Rubens Bomtempo correu e agendou uma reunião a portas fechadas. Mas o empresário não voltou atrás. Aí quem teve que ceder foi Bomtempo.
MARCA - Paralelo ao registro, estava em tramitação um projeto de lei que garantiria que a festa natalina fosse de propriedade do município. O vereador e ex-presidente da Câmara Hingo Hammes, queria garantir que o nome da festa fosse uma marca do município e não de uma gestão ou outra.
VETO - Bomtempo que não estava nem sabendo do pedido de registro no INPI, vetou o projeto. Mas teve que dar o braço a torcer para não perder mais essa. Pediu ao coordenador da bancada na Câmara, Gil Magno, que retirasse o processo de discussão. Quando a papelada voltou, foi aprovado pelos vereadores. Tudo muito bem articulado.
É NOSSO - O projeto de lei de Hingo Hammes foi sancionado, e o Natal Imperial agora faz parte oficialmente do calendário do município sem que o nome possa ser trocado. Com a lei em mãos - o que é uma prova e tanto de que a festa pertence à cidade - Bomtempo protocolou um pedido de oposição à solicitação do tal publicitário. Agora, é aguardar a decisão do Instituto.
BAUERNFEST - Só para recordar que o nome da segunda maior festa em celebração aos colonos alemães, a Bauernfest, não pertence à Prefeitura, e sim, ao Clube 29 de Junho, idealizador do evento.
TEM MAIS - 'Bunka Sai' e 'Serra Serata' ainda não foram reivindicados por ninguém no INPI. Se o gabinete não correr, vai ter dor de cabeça lá na frente.
ORÇAMENTO - Na edição desta segunda-feira, 16, erramos ao dizer que Bomtempo terá R$ 1,7 milhão para gastar este ano. O orçamento para 2023, segundo a Prefeitura, é de R$ 1,7 bilhão, 29% a mais do que o orçamento do ano passado, que era de R$ 1,3 bilhão. São muitos zeros e poucos projetos apresentados.
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