Por Marcello Sigwalt
Menor taxa registrada desde o trimestre encerrado em junho de 2015 (8,4%), a taxa de desemprego do país recuou 0,6 ponto percentual no terceiro trimestre do ano (de julho a setembro), passando a 8,7% nesse período, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgados nessa quinta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Tal resultado representa boa evolução de dinamismo do mercado de trabalho, ante o desempenho do trimestre de abril a junho de 2022, quando a taxa de desemprego era de 9,3%, assim como igual período de 201, que exibiu uma taxa de 12,6%. Em consequência, o IBGE aponta que 9,5 milhões de pessoas estão desocupadas no país, ou uma queda de 6,2% no trimestre (menos 621 mil pessoas sem trabalho) e recuo de 29,7% este ano (menos 4 milhões).
Se considerados números absolutos, estão ocupadas hoje 99,3 milhões de pessoas, patamar recorde da série iniciada em 2012, correspondendo a uma alta de 1% ( 1 milhão de pessoas), na comparação trimestral, e de 6,8% ( 6,3 milhões), no comparativo anual.
Ao mesmo tempo, o nível de ocupação se situou em 57,2%, a taxa de subutilização atingiu 20,1%. Já o contingente subutilizado totalizou 23,4 milhões de pessoas, ao passo que contingente subocupado por insuficiência de horas trabalhadas foi de 6,2 milhões de pessoas (menor total desde junho de 2017), no trimestre fechado em setembro último. Por fim, o número de 'desalentados' somou 4,3 milhões de pessoas ou um recuo de 17,2% na comparação anual.
Empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado, cresceram 1,3% no trimestre (36,3 milhões de pessoas), enquanto aqueles sem carteira assinada pontuaram o maior nível da série histórica (13,2 milhões de pessoas).