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XX Fórum do Meio Ambiente debate projetos da Iguá

O espaço de eventos do hotel e-Suites, no Recreio, foi palco, nesta quarta (25), do XX Fórum de Segurança e Meio Ambiente, cujo tema principal foi o encaminhamento e a evolução da Iguá no sistema de água e esgotamento na região de Barra, Recreio e Vargens. Os debatedores foram o diretor-geral da Iguá no Rio de Janeiro, Eduardo Dantas, e o coordenador de Engenharia da Iguá, Gabriel Taubman.

Antes da explanação dos representantes da Iguá, o Fórum teve, na mesa de abertura, o subprefeito da Barra, Recreio e Vargens, Raphael Lima; o presidente da Câmara Municipal do Rio, vereador Carlo Caiado; e o diretor da ACIR, Marco Aurélio Paes, que, em sua fala, destacou as responsabilidades dos moradores no processo de despoluição das lagoas da região:

"Além de benefícios para o meio ambiente, a melhora estimulará o potencial das lagoas, que se tornarão um novo atrativo do Rio de Janeiro. A região da Zona Oeste é um dos principais locais de desenvolvimento da cidade. Um local privilegiado pela natureza, com paisagem marcada por belas lagoas. Por isso, temos a obrigação de garantir que o crescimento aconteça de forma planejada e sustentável digo sustentável. Afinal, é viável conjugar crescimento econômico com preservação do meio ambiente. E é esse tipo de desenvolvimento responsável que queremos para a nossa região", afirmou Paes.

O subprefeito Raphael Lima falou das ações da prefeitura, como a dragagem do Rio Morto. obra orçada em R$ 6 milhões. Segundo ele, a conservação do meio ambiente é um trabalho contínuo e que deve conter ações antecipadas. "Por exemplo, já estamos nos preparando para o verão, por meio da limpeza de ralos e valetas. Hoje mesmo estivemos no Terreirão, em função de obras de dragagem no local", disse.

O vereador Carlo Caiado ressaltou a fiscalização e as ações do legislativo para com as obras da Iguá. "Cerca de 30 parlamentares visitaram as obras da Iguá, nas melhorias das lagoas da região. O próprio Plano Diretor já trata exatamente disso, da preservação ambiental e mobilidade urbana", salientou Caiado.

Ações da Iguá

Vencedora da concessão da área da Barra, a Iguá, ao longo do contrato, tem metas ambiciosas para cumprir. Destre elas, em 12 anos, aumentar a cobertura de águas ns moradias da região em até 99%; a cobertura de esgoto em até 90%; e reduzir as perdas de esgotamento em até 25%.

Para isso, a concessionária já investiu R$ 250 milhões em obras de despoluição do Complexo Lagunar de Jacarepaguá; R$ 305 milhões na expansão das redes de água e esgoto; e R$ 126 milhões no projeto do Coletor Seco. Fora isso, já foram construídos 537 km de redes de coleta de esgoto e, até o fim do ano ou início de 2024, inicia-se o processo de dragagem, na Lagoa da Barra.

O diretor-geral da Iguá no Rio, Eduardo Dantas, apresentou as ações da empresa, que atende R$ 1,2 milhão de pessoas no estado, pois a concessão também abrange os municípios de Miguel Pereira e Paty do Alferes. "Assumimos há pouco mais de um ano e antes tivemos que cuidar da segurança operacional da empresa. Um exemplo é o aumento de 30% no tratamento do esgoto, que foi provocada por uma melhor captação. Nos próximos meses vamos avançar ainda mais", disse Eduardo.

Já o coordenador de Engenharia da Iguá, Gabriel Taubman, ressaltou o trabalho de recuperação do Complexo Lagunar "Quando terminarmos as lagoas ficarão muito mais limpas, haverá mais oxigênio e as condições de vida da fauna melhorarão muito. Já fizemos o plantio de 20 mil mudas", explicou Taubman, que também comentou sobre a reforma de tubulações do coletor da Avenida Prefeito Dulcício Cardoso, na altura do Mandala, que não estava nos planos da empresa, mas que fora necessária, para que outros projetos pudessem ter andamento. "É muito importante, pois evitará a infiltração em lençóis freáticos. Vamos entregar para a população em fevereiro de 2024", afirmou Gabriel.

Encerramento

O encerramento do Fórum contou com perguntas e questionamentos dos mordadores sobre a palestra dos representantes da Iguá, com uma intervenção de Adriana Bocaiuva, do comitê da Baía de Guanabara, destacando que a participação da população e importante para o controle das obras e do contrato de concessão.

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