O Governo do Estado anunciou o esquema especial integrado de segurança, mobilidade urbana e turismo para a realização de grandes eventos neste feriado prolongado na capital fluminense. A final da Conmebol Libertadores, no Maracanã, show no Engenhão e a prova do Enem vão atrair milhares de pessoas. A rede hoteleira da cidade do Rio está com ocupação de 87% e os órgãos do Estado mobilizaram mais de 9 mil agentes para garantir o lazer de cidadãos e turistas com tranquilidade.
"O governo está preparado para atender bem os turistas e fluminenses. A nossa ocupação da rede hoteleira chega aos 91,57%, no sábado, e alcança os níveis do Carnaval. Isso mostra, mais uma vez, a força do fluxo turístico aqui no Rio de Janeiro, o interesse pela cidade e pelo nosso estado", afirmou o secretário de Estado de Turismo, Gustavo Tutuca.
O planejamento da Secretaria de Estado de Polícia Militar terá mais 7.300 agentes de plantão entre os dias 1º e 5 de novembro, sendo 2.400 envolvidos na segurança dos torcedores e integrantes das delegações na final da Copa Libertadores da América entre Fluminense e Boca Juniors da Argentina, no Maracanã. Outros 4.900 policiais serão empregados no policiamento da 1ª etapa do Enem, do show da banda Red Hot Chili Peppers, além do efetivo da Operação Praia.
"A gente tem diversos eventos na capital, então, temos vários pontos de interesse. Estamos empregando todo o efetivo da Polícia Militar, praticamente no regime em que adotamos para o Réveillon e o Carnaval. Os comandos da Polícia Militar e da Polícia Civil estarão no CICC, no sábado, para que a gente possa ter uma perfeita integração das ações que estão sendo desenhadas", disse o coronel Luiz Henrique Pires.
A Polícia Civil vai atuar com efetivo de 1.000 agentes nos eventos. Em iniciativa inédita, a instituição vai disponibilizar uma equipe da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância, que atuará junto ao Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos, no Maracanã.
"A gente quer deixar claro para quem vier ao Rio que, no nosso país, racismo e homofobia dão cadeia. Vamos agir duramente, nos limites legais, contra quem promover qualquer tipo de ataque", disse delegado Marcus Amim.
