A atuação das forças de segurança Rio de Janeiro ganha reforço em Copacabana, por determinação do governador Cláudio Castro. A nova orientação foi divulgada durante reunião realizada pela cúpula da segurança pública, nesta quinta (7) no Centro Integrado de Comando e Controle da Polícia Militar.
Além das forças estaduais, a operação em conjunto conta com a atuação da prefeitura e demais órgãos da sociedade civil. O secretário de Estado de Segurança Pública, Victor dos Santos, falou sobre a importância da sinergia entre as entidades para que as ações sejam mais efetivas.
"Na reunião de hoje alinhamos a missão dada pelo governador, que é de integrar e coordenar as ações desempenhadas pelos órgãos de segurança pública do Estado. Reiteramos o nosso compromisso com a população na transparência, por meio do trabalho dos agentes, além de promover o aumento da sensação de segurança", ressaltou Victor.
O maior número de abordagens também foi definido como estratégia no enfrentamento da criminalidade no bairro, com o ampliamento do Programa Segurança Presente na região, como ressaltou o secretário de Estado de Governo, Bernardo Rossi.
"Estamos reforçando ainda mais a sintonia entre as instituições e ontem já definimos questões importantes, como a ampliação dos agentes do Segurança Presente, bem como o aumento de abordagens", disse Bernardo.
Abordagens
Aliás, um levantamento do Núcleo de Inteligência da Secretaria de Estado de Governo mostra que 70% dos presos por roubo pelos agentes do Segurança Presente de Copacabana são reincidentes. Nos seis primeiros meses deste ano, foram 70 detidos ou apreendidos por esse tipo de crime. Deste total, 48 eram adultos que já tinham passagem pela polícia, enquanto nove eram adolescentes reincidentes. Além disso, 32 eram foragidos. Até outubro, os agentes do programa abordaram 12.439 suspeitos em Copacabana, dos quais 2.543 tinham antecedentes criminais.
"O Segurança Presente está ampliando o número de homens em Copacabana e a determinação nossa é ampliar a quantidade de abordagens. Também precisamos pensar mecanismos para ajudar a Justiça a manter os acusados presos por um maior período e, quem sabe, alterar as leis", afirmou Bernardo.
