Um dado que assusta e que merece cuidado e atenção. Em audiência pública na Comissão de Segurança da Alerj, o secretário de Segurança Pública, Victor Santos disse que o Rio, hoje, necessita, para ter uma melhor sensação do direito de vir e vir do cidadão, mais 20 mil policiais militares e 5 mil civis. Atualmente, os quadros têm 43 mil PMs e 8 mil civis, para todo o território fluminense.
Os parlamentares, então, lembraram da falta de concursos para os dois órgãos e Vitor ressaltou que os certames geram despesas, além da reestruturação nas duas polícias.
"Temos problemas em relação a concursos, que demoram, exigem dinheiro. Isso é a médio e longo prazo. Estamos readequando o efetivo e isso é o nosso grande desafio. Não podemos tratar a Segurança Pública como casuísmo. Mas, temos que entender que quando você mobiliza recursos humanos, ele vai faltar em determinado lugar. Aumenta o recurso, o criminoso sai. Desmobiliza e ele volta. O nosso grande desafio é enfrentar o problema de estrutura física. Por isso, importante todos estarem na mesma pasta", disse o secretário.
Os deputados também debateram as questões de assaltos recentes em Copacabana e Victor destacou que o cerne desta questão é combater o organograma financeiro das facções.
"O armamento bélico no Rio é uma realidade e temos responsabilidades. Sempre dizemos que só se combate quando ataca a estrutura financeira do crime e isso faz com que ele perca a capacidade de compra, corrupção", afirmou.
O secretário criticou a ação dos "Justiceiros", dizendo que não se pode fazer justiça pelas próprias mãos.
