A Prefeitura do Rio iniciou o uso inédito de drones semeadores nos mutirões de reflorestamento. O prefeito Eduardo Paes e a secretária de Meio Ambiente e Clima, Tainá de Paula, acompanharam a demonstração da aplicação do equipamento no Mirante do Pedrão, em Botafogo, dentro do Parque Maciço da Preguiça. A adoção da nova tecnologia integra o plano de contingência para amenizar o impacto das ondas de calor para a população. O projeto-piloto desse novo método de trabalho de reflorestamento será na Floresta da Posse, em Campo Grande.
Os drones semeadores são uma aposta para dar velocidade ao reflorestamento no Rio. Eles serão utilizados em áreas de difícil acesso, onde os agentes que realizam o mutirão de reflorestamento tradicional têm mais dificuldades para alcançar. Uma equipe com duas pessoas e um drone pode replantar 100 vezes mais rápido um campo do que se fossem utilizados os métodos tradicionais. Outras vantagens são a amplitude da biodiversidade de espécies utilizadas e a redução de custos.
"Com o drone, nós assumimos uma responsabilidade por mais áreas verdes. Mas também iniciamos um processo usando inteligência artificial de acompanhamento e de monitoramento de nossas mudas e sementes. Além de acelerar o processo de nossos mutirões de reflorestamento", explicou Tainá de Paula.
Numa ação, pode-se contar com pelo menos 20 espécies nativas, a um valor até cinco vezes mais barato, não só pela rapidez de plantio, mas também porque o plantio com sementes evita a implantação de um viveiro e sua manutenção por vários meses.