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Alerta ao mosquito da dengue

Agentes estão intensificando vistorias em moradias | Foto: Edu Kapps / SMS

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio intensifica os cuidados e os alertas à população sobre a prevenção ao mosquito da dengue. Por mais esse assunto venha a ser frequente em todo o verão, época em que o número de casos da doença tende a aumentar em razão do calor e das chuvas, a secretaria reforça as ações de combate ao inseto, com ajuda do cenário, elaborado pelo Centro de Inteligência Epidemiológica. Em 2023, a capital fluminense registrou 23.542 casos da doença, com seis óbitos.

"Nossos dados mostram que a maioria dos focos do Aedes aegypti fica dentro do ambiente domiciliar, por isso a ajuda da população é fundamental. Devemos evitar deixar água parada em recipientes e manter a limpeza de caixas d'águas, ralos, calhas e outros locais que acumulam água. O calor favorece a proliferação do mosquito e, levando em conta as previsões, teremos um verão desafiador. Mas, com a contribuição de cada um, podemos evitar que a situação fique crítica", disse o secretário Daniel Soranz.

As equipes de Vigilância em Saúde vêm intensificando as medidas de prevenção e controle do mosquito. Em 2023, os agentes inspecionaram mais de 11 milhões de imóveis, e mais de 2 milhões de recipientes que poderiam servir de criadouros foram tratados ou eliminados. Este ano, 64 mil imóveis já foram vistoriados. A secretaria fortaleceu a atuação nas áreas mais afetadas, como a Zona Oeste, que teve os maiores números de casos ano passado: Guaratiba (2.137 casos), Campo Grande (2.088), Santa Cruz (1.468), Paciência (1.228) e Bangu (955).

A secretaria também reforçou ações educativas e de mobilização social para orientar a população sobre as medidas para a prevenção de arboviroses urbanas, buscando despertar a responsabilidade sanitária individual e coletiva. As principais recomendações são evitar água parada em recipientes como vasos de planta, pneus velhos, tonéis d'água, piscinas, garrafas e vasilhames, entre outros; limpar periodicamente locais como lixeiras, ralos e outros objetos que possam acumular água; e, em caso de necessidade, solicitar vistoria de possíveis focos pela Central 1746.

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