A Secretaria de Estado da Mulher e a Cedae estão juntos no combate à violência contra a mulher. Para ativar ainda mais a campanha, agentes que carregam água nos blocos estarão, nas bombas, com o slogan "Ouviu Não? Respeite a decisão". A novidade foi testado no último fim de semana, nos megablocos do Centro.
"O objetivo dessa parceria é levar uma mensagem bem clara e objetiva às mulheres e aos foliões em geral: Qualquer coisa depois do "não", é assédio. É preciso respeitar o corpo da mulher, que pode se vestir como ela quiser e estar onde ela quiser", disse a secretária Heloisa Aguiar.
A bomba traz estampado o QR code do app Rede Mulher, aplicativo que pode ser baixado gratuitamente no celular. A ferramenta oferece orientações para a segurança das mulheres, incluindo o botão de emergência que liga a vítima diretamente à Central 190, da Polícia Militar. Enquanto o atendente conduz a mulher para um lugar seguro, o app indica para a Central a localização exata de quem está pedindo socorro.
"É muito importante colaborar com ações como a campanha da Secretaria da Mulher, que conscientiza as pessoas e combate a violência contra a mulher", afirma o diretor- presidente da Cedae, Aguinaldo Ballon.
No último fim de semana, 70 aguadeiros usaram 100 bombonas com capacidade de 11 litros cada, além de dois caminhões pipas, cada um com 10 mil litros de água. Uma equipe de apoio, formada por três químicos e técnicos do laboratório de controle de qualidade da água, além de 10 técnicos de operação, acompanhou em tempo real a ação.
Operação nos blocos neste fim de semana
No próximo fim de semana, a ação com aguadeiros da Cedae estará concentrada, no sábado 3 de fevereiro, com os foliões do Bloco Simpatia é quase Amor, em Ipanema. Já no domingo, 4 de fevereiro, é a vez do Bloco da Favorita, que fará uma homenagem ao Bloco da Preta, no Centro do Rio. Os postos de hidratação da Cedae serão montados em pontos estratégicos ao longo do circuito dos blocos.
Criada pela Secretaria da Mulher, a campanha "Ouviu um NÃO? Respeite a decisão" se transformou em um programa de governo e deu origem a um protocolo com orientações e treinamentos com o objetivo de garantir mais segurança às mulheres em grandes eventos, principalmente.