Rio de Janeiro volta a ser atrativo para o setor industrial
Dados revelam um aumento de 33% na procura, entre 2022 e 2023
O número de indústrias interessadas em abrir ou ampliar seus negócios no Rio cresceu 33% no ano passado, em relação a 2022. De acordo com a Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro (Codin), 123 empresas tiveram suas solicitações de incentivos fiscais aprovadas no período e estão aptas a utilizar o benefício em todo o território fluminense.
"O Estado do Rio está cada vez mais atrativo para empresários e empreendedores, e a prova disso é o crescimento na entrada de novas indústrias, que superou em mais de três vezes a expectativa inicial, como registrou a Codin. Trabalhamos continuamente para fomentar novos investimentos, incentivar a economia e impactar, positivamente, a qualidade de vida da nossa população", afirmou o governador Cláudio Castro.
Em 2023, também foi constatado um aumento de 84%, em comparação com o ano anterior, no número total de processos por benefícios fiscais enviados pela Codin e analisados na Comissão Permanente de Políticas para o Desenvolvimento Econômico do Estado do Rio de Janeiro (CPPDE).
"Os incentivos fiscais impulsionam a atividade empresarial e são um estímulo aos investimentos. Estamos sinalizando a empresas, nacionais e internacionais, que o Rio de Janeiro é o destino certo e confiável para os negócios, que irão gerar emprego e renda para os fluminenses", destaca o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços, Vinicius Farah.
Mais empregos e investimentos
Todo esse trabalho representa a geração de 6.600 empregos com carteira assinada e um investimento de cerca de R$ 2 bilhões, nos próximos cinco anos, no estado — uma média de R$ 14,5 milhões aplicados por empresa.
"Conquistamos um avanço expressivo, fruto de intensa dedicação de toda a equipe da Codin no desempenho de nossa principal missão: abrir as portas do estado para novos investimentos. Em 2024, trabalharemos para conquistar novos sistemas de gestão de conformidade (compliance) para potencializar ainda mais nossa eficiência e o zelo máximo com a coisa pública", declara o presidente da Codin, Fábio Picanço.
Em relação às atividades dos empreendimentos que tiveram seus pleitos por incentivos deferidos em 2023, a liderança ficou com o setor atacadista, seguido pelos estabelecimentos industriais em geral, empresas farmacêuticas e reciclagem. Outros destaques foram negócios nas áreas de pescados, energia, naval e metal mecânico, cujo incentivo foi aprovado pela primeira vez após a Lei 8960/20, que concede benefícios ao polo metalúrgico fluminense, ser declarada constitucional pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.