Dire Straits Legacy peca no setilist e faz show morno
Por Marcelo Perillier
Uma das bandes de rock mais consagradas da história e que encanta gerações é Dire Straits. Por mais que ela não esteja mais na ativa os integrantes de várias formações do grupo se reúniram para resgatar os sucessos na turnê Dire Straits Legacy. Porém, a escolha do repertório provocou um show morno, quase monótono no início, fazendo muitos que estavam no Qualistage bocejarem ou mesmo irem embora antes dos hits.
Composto por Alan Clark que integrou o Dire Straits de 1980 a 1985 e participou de discos e turnês. Ao lado de Alan Clark; Phil Palmer (direção musical/guitarra/voz), que trabalhou com Dire Straits de 1990 a 1992; o renomado saxofonista Mel Collins, membro do Dire Straits de 1983 a 1985, que tocou no famoso Alchemy Live Album e no EP Twisting By The Pool; o percussionista Danny Cummings que integrou o Dire Straits em 1990 e participou do álbum e tunê On Every Street, além dos italianos Marco Caviglia (voz e guitarra), Primiano Dibiase (teclados), Alex Polifrone (bateria) e o baixista britânico Steve Walters, o time veio com "Privite Investigations", "Once Upon a Time in the West", "Tunnel of Love" e "Romeo e Juliet" logo de cara. Quatro músicas lentas e que pediam, na sequência, uma animada, como "Your Lasted Trick". Porém, vieram "Telegrahp Road" e "Why Worry", antes de Trick e "Walk of Live".
Na segunda parte, "The Bug", "When It Comes to You" e "Setting Me Up" antes de "Sultans of Swing" e "Money for Nothing". No bis "Brothers in Amrs" e "So Far Away". Se a mescla entre os sucessos e as músicas mais lentas fosse melhor, talvez o show não seria tão desgastante de ficar assistindo, ainda com parte do público em pé, não podendo sentar para relaxar.
Fica uma reclamação para as próximas apresentações no Brasil, principalmente porque o público daqui é diferente do exterior e menos paciente quando o show não está movimentado ou agitado. Ainda mais quando observa-se que a plateia não estava cantando ou interagindo muito.