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Estado do Rio restaura 150 hectares de Mata Atlântica

Áreas restauradas fazem parte do recôncavo da Baía da Guanabara | Foto: Divulgação/ SEAS

O Governo do Estado do Rio de Janeiro deu início, na última quarta-feira (23/05), à segunda fase do Programa Florestas do Amanhã, que foi aberta com o evento "No Caminho da Mata Atlântica: restaurando paisagens produtivas no Recôncavo da Guanabara".

A nova etapa prevê o restauro de 200 hectares de Mata Atlântica nos municípios de Guapimirim, Magé e Cachoeiras de Macacu, no recôncavo da Baía da Guanabara. A iniciativa lançada hoje contempla 150 hectares do território previsto.

"Esse evento mostra a conscientização do Governo do Estado para os efeitos das mudanças climáticas. Este não é mais um problema do futuro, mas uma questão do agora. E uma das ações mais efetivas para enfrentar esse problema é combater na raiz o desmatamento, além de restaurar áreas estratégias para prevenção de enchentes e deslizamentos, protegendo os mananciais. Hoje já estamos vivendo o impacto das mudanças climáticas", destaca o Secretário, Bernardo Rossi.

O evento contou com a presença de figuras políticas, como o secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi, a subsecretária Estadual de Mudanças no Clima e Conservação da Biodiversidade, Marie Ikemoto, a prefeita de Guapimirim, Marina Rocha, o prefeito de Cachoeiras de Macacu, Rafael Miranda, além de outras autoridades e cerca de 100 pessoas da comunidade local. na ocasião, Rossi destacou que uma terceira fase do programa já está sendo planejada, quando será feito o maior investimento em restauração ambiental no Estado.

De acordo com o titular do Ambiente, o aporte será de R$ 30 milhões do Fundo Mata Atlântica, e o BNDES realizará investimento de mesmo valor, por meio de machfunding entre o Programa Floresta do amanhã e o Programa Floresta Viva.

Sobre o Florestas do Amanhã

O "Florestas do Amanhã", iniciativa do governo do Estado do Rio de Janeiro visa restaurar o bioma e conta com recursos de mais de 430 milhões de reais, por meio do Fundo da Mata Atlântica. Com apenas 28% de sua cobertura florestal original e uma vasta variedade de espécies endêmicas, a Mata Atlântica é uma das regiões biogeográficas prioritárias para a conservação e restauração de ecossistemas no Brasil e no mundo. A iniciativa busca aumentar a cobertura florestal do estado do Rio de Janeiro em 10%, chegando a um total de 40% do território coberto pela Mata Atlântica.

São 440 mil hectares a serem restaurados em diversas etapas até o ano de 2050, contribuindo com 159 milhões de toneladas de CO2 a serem retirados da atmosfera. Além do grande potencial de absorção pelo solo tropical e manutenção hídrica das regiões.