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Sociedade contra a violência

Marcus Tavares e o deputado Alexandre Ramagem, com os palestrantes do fórum | Foto: Divulgação

No dia 13 de julho ocorreu o Primeiro Fórum Rio de Segurança e Educação, no Hotel Ibis, na Barra da Tijuca. O evento teve o objetivo de trazer a sociedade civil organizada, a um momento de reflexão e busca de soluções para um Rio de Janeiro mais seguro e civilizado para as próximas gerações, em um movimento de auxílio a criação de políticas públicas eficazes.

O fórum reuniu aproximadamente 300 participantes, profissionais de diversas áreas, especialistas, representantes governamentais e membros da sociedade civil, para compartilhar experiências, debater ideias e propor ações concretas em prol de um ambiente escolar seguro e propício ao aprendizado, com métodos eficientes para a retenção das crianças e jovens, auxiliando efetivamente para sua formação moral e psicológica. Durante o evento, foram abordados temas sobre a história da educação no Brasil, como chegamos aos resultados atuais, as atribuições dos educadores, da segurança pública, do legislativo, do judiciário, da família como parte ativa na escola e na formação do ser humano completo e com senso coletivo, além de outras questões relevantes.

Palestraram o Drº Pedro Afonseca, sobre "A Expulsão dos Jesuítas do Brasil e suas Consequências na Educação"; o Dr. Newton Greco, sobre "A Guerra Epistêmica", o Prof. e Policial Rodoviário Federal Otávio Gabrich, sobre os "Aspectos Essenciais da Filosofia na Segurança Pública"; o Procurador de Justiça Marcelo Rocha Monteiro, sobre o "Ativismo Judicial", o Dep. Alexandre Ramagem, sobre "A Crise na Segurança Pública", o Delegado da CORE Fabrício Oliveira, sobre "A Quebra da Cultura e a Insurgência Criminal"; o Dr. João Malheiro, sobre as "Ameaças e Oportunidades na Educação" e a Mestra Lília Nunes, sobre "O Papel da Família na Educação"; e o Dep. Márcio Gualberto sobre os "Impactos Sociais e Culturais da Violência e as Atribuições do Legislativo".

Como destaque, posso citar a importância da mudança do sistema de educação atual, não eficiente, e o modelo proposto com base em cinco dimensões da formação humana, segundo estudos apresentados pelo Dr João Malheiro, que são: as Dimensões Física, Emocional, Intelectual, Volitiva e Transcendental. O estudo tem base comprobatória de resultados testados em diversas escolas públicas e privadas. Ficou evidente a importância da família para a formação do ser humano capaz de se relacionar em sociedade.

Outro destaque, presente em todos os conteúdos abordados, ficou para a importância do resgate à valorização dos agentes de segurança pública do Estado, que trabalham em situação de total desvantagem ao poder bélico dos narcotraficantes que se enraizaram no estado, especialmente após a ADPF 635, aumentando seus territórios, transformando-os em áreas de guerrilha, de dificílimo acesso, com barricadas e seteiras, que vem tirando a vida de diversos policiais civis e militares, aumentando a barbárie nessas comunidades, formada em maioria por pessoas de bem, e ainda assim, sem apoio de grande parte da mídia.

O idealizador do evento, Marcus Tavares, acredita que a troca de conhecimentos e o diálogo entre os participantes, são fundamentais para promover transformações positivas em nossas comunidades e na sociedade do futuro, desde que comece imediatamente, com ações individuais e coletivas, por meio do associativismo e da cooperação. "A participação da sociedade civil é fundamental para um melhor entendimento do momento histórico que estamos vivendo, e qual o papel como cidadão para uma verdadeira conversão à paz, recuperação da cidade e a construção de um modelo educacional que forme pessoas justas e virtuosas, para construção de uma nação forte, verdadeiramente justa e desenvolvida, de forma intelectual, moral e econômica", registra Marcus.