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Segunda semana da Ação Ordo investiga o comércio

O gerente de um comércio de alimentos no Rio das Pedras, em Jacarepaguá, foi preso, na manhã de segunda-feira (22/07), pela venda de produtos impróprios para o consumo. A prisão faz parte da Ação Ordo, do Governo do Estado, que também esteve na terça (23) nas comunidades do Pereirão e da Gardênia Azul em incursões realizadas pela Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e pelo Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE) para recuperar celulares furtados e roubados.

Desde o primeiro dia da Ação Ordo, 105 pessoas foram presas. A apreensão de drogas, armas e munição também tem gerado prejuízo aos criminosos que atuam na região. Até o momento já são mais de 282 kg de entorpecentes - 90 kg somente na segunda (22) -, e de material para embalar droga. O conjunto de ações e apreensões pelas polícias representam uma baixa no caixa das quadrilhas.

"O nosso trabalho para restabelecer a ordem na Zona Oeste do Rio é uma afirmação da vontade da população. Não há nenhum grupo criminoso que nos impeça de fazer valer o direito das pessoas de ir e vir e de escolher os serviços pelos quais querem pagar. Seguiremos firmes, aprimorando as nossas ações para garantir o direito à vida, à segurança e ao bem-estar dos fluminenses", afirmou o governador Cláudio Castro.

Retenção de produtos falsificados no
Rio das Pedras

A Polícia Civil apreendeu nesta segunda-feira (22/07) 1.500 produtos falsificados em Rio das Pedras, na Zona Oeste do Rio. Foram realizadas três operações pela DRCPIM (Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial), que resultaram na apreensão de cerca de 1.200 peças de vestuário, calçados e perfumes falsificados, além de 300 acessórios para celular e copos Stanley.

Os itens foram encontrados sendo comercializados em três estabelecimentos da região. Responsáveis pelos locais foram conduzidos à especializada para prestar depoimento. A DRCPIM investiga eventual associação entre os proprietários e a facção que atua na região. Na semana passada, durante a primeira semana da ação, a Polícia Civil já havia apreendido seis mil peças de vestuário falsificadas.

Alimentos vencidos

Também na segunda (22), a Polícia Civil, por meio da Delegacia do Consumidor (Decon), encontrou 70 kg de alimentos com validade vencida num mercado na comunidade de Rio das Pedras. Os produtos foram descartados e o gerente foi preso em flagrante.

Em outra frente na segunda-feira, agentes da força-tarefa coordenada pelo Detran.RJ com a participação das polícias Civil e Militar, técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e da Secretaria de Fazenda interditaram um ferro-velho que funcionava sem licença na Rua Cândido Benício, no bairro do Tanque. O estabelecimento comercializava peças de veículos sem comprovação de origem.

Desde o início das incursões, três estabelecimentos foram interditados, sendo dois na Gardênia Azul, por falta de licenciamento para funcionar, ausência de notas fiscais das peças comercializadas e crime ambiental, por despejo de óleo motor no solo.

Roubo e furto
de veículos

Além de fiscalizar unidades de comercialização de peças de automóveis, com o objetivo de combater a cadeia econômica ligada ao roubo e furto de veículos, os agentes do Detran.Rj orientam os proprietários para regularizarem seu estabelecimento junto ao órgão. Toda a documentação necessária se encontra na aba "desmonte" no site do Detran.RJ.

Nas ruas Tirol e Estrada Rodrigues Caldas, em Jacarepaguá, agentes do Detran. RJ fiscalizaram irregularidades nos veículos. Pela manhã, foram abordados 234 veículos, 115 foram autuados e 14 motocicletas foram removidas. Ao longo do dia, policiais militares fizeram o monitoramento das comunidades Cesar Maia, Muzema, Gardênia Azul e Rio das Pedras.

Na Gardênia Azul, o proprietário de um terreno utilizado para descarte irregular de resíduos sólidos foi autuado por crime ambiental. A fiscalização foi feita pela Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), com apoio do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e da Superintendência de Combate aos Crimes Ambientais (SUPCCA).

O local, conhecido como bota-fora, operava sem o devido licenciamento e armazenava materiais como resíduos de construção civil, latas de tinta e resíduos de óleo diretamente no solo, em violação às normas ambientais. Na área, os agentes apreenderam um caminhão, uma retroescavadeira e 38 caçambas utilizadas na atividade irregular.