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Bolsa Atleta vira esperança de medalhas olímpicas

Número um do mundo e esperança de medalhas, Marcus D'Almeida é cria do Bolsa Atleta | Foto: Gaspar Nóbrega / COB

As trajetórias de Rafaela Silva (judô), Marcus D'Almeida (tiro com arco) e Ygor Coelho (badminton) são a prova de que o esporte é uma valiosa ferramenta de inclusão e transformação social, capaz de mudar vidas. Eles fazem parte do programa Bolsa Atleta RJ, promovido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Esporte e Lazer, e vão representar o Brasil nas Olimpíadas de Paris 2024.

"É com muito orgulho que teremos esses representantes do Estado do Rio em Paris. O Bolsa Atleta RJ é um excelente mecanismo para o incentivo e fomento ao esporte, especialmente para que atletas possam se dedicar aos treinos, contribuindo para o desempenho profissional, social e familiar. Além disso, o programa contribui para deixar um legado nacional para as futuras gerações. Estaremos aqui torcendo por todos", ressaltou o governador Cláudio Castro.

O Bolsa Atleta RJ não tem fronteira. A premissa é apoiar, incentivar e fomentar o desenvolvimento do desporto e do paradesporto em todo o estado, com foco na base para revelar novos prodígios como Marcus D'Almeida. De Maricá, Região Metropolitana do Rio, o arqueiro, de 26 anos, chega a Paris com status de favorito ao pódio. Número 1 do mundo no tiro com arco, o atleta ainda comemora a conquista que considera a maior da carreira - a Final da Copa do Mundo, disputada no México, em agosto de 2023.

Eleito o melhor atleta masculino do país no Prêmio Brasil Olímpico, do Comitê Olímpico do Brasil (COB), o arqueiro apelidado de "Robin Hood Brasileiro" tem consciência de que "grandes poderes vêm grandes responsabilidades". Aos 26 anos, ele encabeça a lista de favoritos, com um único alvo na mira.

"Ano de Olimpíada é o mais importante para nós, atletas. E ter o apoio do Estado do Rio de Janeiro, por meio do Bolsa Atleta, é fundamental, pois podemos focar apenas na preparação. Esse apoio é crucial, principalmente em ano olímpico, que exige muito trabalho. Então, o atleta hoje que tem apoio do programa, tem tranquilidade para trabalhar e treinar. Por isso, me preparei muito para fazer o melhor em Paris", destacou Marcus.

Da comunidade da Chacrinha para o mundo. A história de Ygor Coelho tem influenciado positivamente não apenas os moradores do local, mas milhares de entusiastas de badminton. Da Associação Miratus, ONG criada por seu pai, Sebastião Coelho, nasceu o projeto que garantiu a estreia olímpica do Brasil e de Ygor nos Jogos do Rio 2016.

"É com grande satisfação que celebrei a vaga nas Olimpíadas de Paris. Sou grato ao programa Bolsa Atleta. E não apenas por me ajudar, mas também a outros atletas a realizarem sonhos. Tem campeão mundial, sul-americano, nacional. Agradeço ao Governo do Estado por todo o trabalho que tem feito pelo esporte do Rio de Janeiro", destacou Ygor.

Já Rafaela Silva, a mais ilustre atleta do Bolsa Atleta, já que conquistou a medalha de ouro na Olimpíada do Rio, chegou a Paris pronta para brilhar, mas perdeu a medalha de bronze em uma luta árdua. Nada que abale seu talento e legado de sucesso no cenário mundial do Judô.