Por: POR MARCELLO SIGWALT

A importância de ser (sempre) solidário na tragédia

Mamãe, mamãe, meu braço, meu braço! O grito de desespero de Davi Geovane Guimarães, de oito anos, ecoou na noite de sexta-feira (6), no momento em que o ônibus que o transportava e à sua mãe, Aparecida Guimarães, de 47, ao tombar, na rua Senador Alencar - altura do Campo de São Cristóvão (Zona Norte) - lhe decepou o braço.

Mas a cena trágica tingiu-se de esperança, quando o mototaxista Diego Mendes, que passava pelo local, resolveu agir. Além de resgatar Davi, o conduziu ao Hospital Quinta D'or, para depois voltar ao local do acidente, para encontrar o braço do menino. A celeridade de Mendes permitiu a cirurgia de recolocação. Das 26 vítimas, três se encontravam em estado grave. Não há certeza se o menino vai recuperar o movimento do braço, mas fica aí a lição de solidariedade. Que venham outras.