RJ demanda 10 mil padeiros

Dinâmico, mercado fluminense prima pela alta diversificação

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Por Marcello Sigwalt

Como marco da importância do alimento essencial (às vezes, único, para milhões), o Dia Mundial do Pão é comemorado nessa quarta-feira (16), por iniciativa da União dos Padeiros e Confeiteiros de Nova Iorque, em 2000.

Homenagens à parte, o fato é que a atividade que fornece o 'pãozinho nosso de cada dia' possui um déficit de 10 mil padeiros no Rio de Janeiro, a despeito da extrema diversificação desse mercado, nos últimos anos, sobretudo com a popularização de produtos artesanais e necessidade de suprimento dos estabelecimentos de 'fast food', com base em fabricação própria.

Diferentemente da imagem imutável, o mercado de panificação apresenta perspectivas de lucros e de crescimento, a partir de oportunidades únicas, como as oferecidas pelo Instituto Gourmet, em que o padeiro profissional é capacitado a exercer diversas funções, que incluem, a produção de pães, seleção de materiais, criação de novas receitas e gerenciamento da cozinha e estoque. Sem contar os pães, este profissional pode preparar bolos, salgados, doces e cafés, fabricados segundo padrões de qualidade.

Além das padarias, as oportunidades abrangem restaurantes, mercados, cantinas, lanchonetes e até mesmo cruzeiros, hotéis e hospedarias. A interação recente com nutricionistas também permite aos padeiros produzirem pães, massas e outros alimentos veganos e funcionais.

Pesquisas apontam que as funções de padeiro e confeiteiro podem fazer jus a um salário médio de R$ 1.271,00, que podendo atingir R$ 2.186,00, resultando em uma média salarial de R$ 1.611,00 no país.

Já para os empreendedores, os rendimentos vão variar, de acordo com a linha de produção e a quantidade de vendas mensais.