Por Marcello Sigwalt
Sob a presidência brasileira do G20 - encontro das maiores economias mundiais, que ocorre nessa segunda e terça-feiras (18 e 19) - a economia do Rio de Janeiro deverá movimentar mais de R$ 600 milhões, que ganha 'status' de protagonismo global.
Tal montante corresponde à soma das despesas operacionais (R$ 226,3 milhões) - em infraestrutura, aluguel de espaços e serviços diversos -; de gastos dos mais de 120 mil participantes e do valor investido (R$ 32 milhões) na reforma do Museu de Arte Moderna (MAM), que sedia a reunião de Cúpula do Líderes. Dentro desse cálculo, ainda estão incluídos mais de 130 eventos realizados no Rio, associados à reunião das 21 nações e blocos das economias, além de 27 órgãos municipais, entre dezembro de 2023 a novembro deste ano.
Na avaliação do prefeito Eduardo Paes, "o G20 no Rio é mais do que um evento econômico, é uma vitrine da capacidade do Rio de integrar a agenda global de desenvolvimento. Esse legado de transformação e impacto econômico que vemos é resultado do compromisso de todos os órgãos e da dedicação de cada cidadão carioca que participa da construção de um Rio mais forte e conectado com o mundo".
Desenvolvida pela Prefeitura do Rio, por meio do Instituto Fundação João Goulart (FJG), do Comitê Rio G20 e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico (SMDUE), a publicação "G20 em Dados" detalha o impacto econômico, os desafios organizacionais e o papel fundamental da cidade no cenário internacional. Com a Cúpula do G20 em 2024, o Rio reafirma sua posição como uma das cidades mais dinâmicas para eventos globais.
No entendimento da presidente do Instituto Fundação João Goulart, Rafaela Bastos, "o G20 em Dados" reafirma o potencial do Rio para eventos de grande escala, deixando um legado tangível de cooperação e infraestrutura aprimorada, consolidando sua imagem como uma cidade pronta para os desafios do presente e do futuro. Gosto de destacar a competência de servidores do Programa Líderes Cariocas, da Prefeitura do Rio, na construção desse relatório. Os números do G20 no Rio ajudam a revelar uma cidade global que não se esquece daquilo que a faz única: os cariocas".
Por seu turno, o presidente do Comitê Rio G20, Lucas Padilha acentua que "o Rio é o Brasil no mundo. As pautas do G20 se traduziram em mais de uma centena de reuniões ao longo de um ano. Alianças globais, comunicados, declarações, regras e padrões que impactam as finanças e a política de todo o mundo foram produzidos no Rio, buscando um futuro sustentável para o crescimento econômico. Os impactos econômicos nos setores de eventos e negócios reforçam a estratégia de décadas, consolidada sob a liderança do prefeito Eduardo Paes, de sediar grandes eventos internacionais na cidade. O legado, porém, é também diplomático, simbólico e intangível.
Em mais de 900 horas de eventos, com participação de 270 ministros e vice-ministros estrangeiros, 120 mil pessoas e seis prêmios Nobel.