O Ministério da Saúde revela que o cigarro eletrônico, conhecido como "pen drive" ou "vape", foi experimentado por cerca de 1 milhão de brasileiros, dos quais 70% estão na faixa etária de 15 a 24 anos. O consumo desses produtos aumentou 600% nas Américas, nos últimos seis anos, segundo estudo da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), o que coloca em risco a vida de diversas pessoas. Para evitar que os cariocas prejudiquem a saúde com essa prática, a Câmara do Rio aprovou, nesta quarta-feira (4), em 2ª discussão, o PL 3433/2024, que institui a Campanha Municipal de Conscientização e Combate ao Consumo de Cigarro Eletrônico.
A proposta prevê campanhas com eventos, palestras, seminários e debates quanto aos malefícios causados pelo uso de cigarros eletrônicos e derivados, que serão realizadas anualmente, na última semana de agosto, junto com o "Dia Nacional de Combate ao Fumo".
"Já temos uma legião de viciados em cigarro eletrônico no Brasil. As pessoas acham que ele não faz mal à saúde e acreditam que ajuda a abandonar o cigarro tradicional. Mas é puro engano", afirma a autora, Rosa Fernandes (PSD).
Apesar dos sabores e formatos divertidos, esses produtos são causadores de câncer, doenças respiratórias, infarto, hipertensão arterial, lesão pulmonar e morte súbita.